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A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera obeso, o indivíduo que tem o Índice de Massa Corpórea (IMC) 30, cujo cálculo é realizado a partir da fórmula IMC=Peso (Altura x Altura) logo, a obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo que pode ocorrer durante toda sua vida, especialmente naqueles indivíduos que não tem a consciência da gravidade desta doença. Estudos realizados consideram que a vida sedentária, a má alimentação, a crescente urbanização, o acesso tecnológico, fatores genético e comportamentais estão entre os fatores associados à obesidade. A obesidade por sua vez contribui para o acometimento de outras doenças como a síndrome metabólica, a dislipidemia, problemas psicológicos, ortopédicos entre outras. Um dos grupos que tem sido afetado de modo significativo pela obesidade são as crianças e adolescentes. Acredita-se que no decorrer dos anos, o número de crianças e adolescentes sedentários cresça caso não ocorra um programa de política de saúde pública como a promoção da saúde e de prevenção de doenças. A presente pesquisa tem como objetivo de mapear e analisar a obesidade infantil e do adolescente no Estado do Espírito Santo, e como esses dados podem ser utilizados por profissionais de Educação Física, em seus diferentes espaços de atuação. Para tanto realizou-se uma pesquisa documental de natureza quanti-qualitativa, que envolve a coleta de dados, referente as informações relacionadas a obesidade entre crianças e adolescentes, junto ao programa de Sistema de Vigilância Nutricional (SISVAN) nas diferentes regiões do estado do Espírito Santo no ano de 2016. Os resultados foram sistematizados, a partir da extração IMC X Idade. Entretanto esta pesquisa foi elaborada com a intenção de classificar e encontrar meios de intervenção para a pratica de atividade física e/ou exercícios físicos em crianças e adolescentes que estão na faixa de classificação de risco de sobrepeso, sobrepeso, obesidade e obesidade grave, desse modo os dados apresentados referem-se a : 13.596 crianças de 2 a 5 anos das quais 7.700 com risco de sobrepeso, 3.066 com sobrepeso, 2.830 com obesidade; 7.362 crianças de 5 a 7 anos das quais 4.024 com sobrepeso, 1.861 com obesidade, 1.477 com obesidade grave; 5.999 crianças de 7 a 10 anos das quais 3.423 com sobrepeso, 1.771 com obesidade, 805 com obesidade grave; 15.086 adolescentes das quais 10.082 com sobrepeso, 4.072 com obesidade, 932 com obesidade grave. Sendo assim, o SISVAN mostra a incidência crescente da obesidade em todas as regiões do Estado do Espírito Santo. Com isso, recomenda-se que seja desenvolvido, a partir dos indicadores analisados, ações que estimulem a prática regular da atividade física (AF), como política de saúde publica, ou seja, ampliando os espaços e para realização da AF regular, como escolas, projetos, clubes, academias com a supervisão dos profissionais de educação física em conjunto de ações ao Programa Saúde da Família (PSF) uma vez que o programa colabora na promoção da saúde, além da prevenção, recuperação e reabilitação de doenças. Assim, projetos sociais desenvolvidos em conjunto com as prefeituras municipais e as suas secretarias de saúde são algumas possibilidades de inclusão de crianças e adolescentes a prática de (AF).

Sisvan; obesidade; obesidade infanto-juvenil; atividade física