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Estudos que envolvem níveis de atividade física e saúde de policiais aumentaram em diversos países do mundo em que o fator preocupante é o comportamento sedentário no ambiente ocupacional cujas condições são de risco à saúde. O objetivo do estudo foi comparar os níveis de atividade física, comportamento sedentário e os riscos à saúde de policiais militares do patrulhamento ostensivo e especializado. Foram avaliados 146 policiais militares do patrulhamento ostensivo e especializado e coletados dados antropométricos da massa corporal – kg; estatura – m; IMC - Kg/m²; RCQ e percentual de gordura. Os níveis de atividade física e de inatividade física foram determinados pelo IPAQ, versão curta 8, com análise estatística (Teste T, U Mann-Whitney e qui quadrado, p≤0,05). O tempo médio de atividade física – patrulhamento ostensivo (108,33 ± 92,60 min/sem) e do especializado (137,11 ± 90,30 min/sem), totalizando com média geral de 122,72 ± 91,94 min/sem, p≤0,05; e das médias do tempo sentado – patrulhamento ostensivo (391,27 ± 192,90 min/sem) com 30,1% de insuficientemente ativos e do especializado (319,41 ± 123,10 min/sem) com 17,1% de insuficientemente ativos, com média total de 312,00 ± 112,30 min/sem e 47,3% de insuficientemente ativos. Os policiais ativos têm chance de um terço a menos de desenvolver risco à saúde que os policiais inativos (OR=0,3; IC=0,18-0,67). Policiais do patrulhamento ostensivo possuem 3,6 chances de risco à saúde que os especializados por motivo do comportamento sedentário (OR=3,6; IC=1,48-8,75). Conclui-se que ambos os grupos de policiais militares possuem níveis de atividade física abaixo do recomendado e elevado tempo sentado, quando comparados as variáveis dos policiais do patrulhamento ostensivo possuem indicadores mais prejudicais a saúde que dos especializados, portanto são grupos ocupacionais de risco e devem ser orientados sobre adoção de estilos de vida ativo e saudável.

policiais, atividade física, comportamento sedentário, risco, saúde