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FATORES ASSOCIADOS ÀS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS NA MOBILIDADE DE IDOSOS DO MUNÍCIPIO DE ALCOBAÇA – BA
Fernanda Nascimento de Oliveira, Daniela de Jesus Costa, Eduarda Pereira Damião, Bruno de Freitas Camilo, Douglas de Assis Teles Santos, Rafaela Gomes dos Santos

Última alteração: 2018-09-02

Resumo


O processo natural de envelhecimento humano pode acarretar perda da mobilidade funcional de idosos, principalmente se estes estiverem expostos a fatores comportamentais de risco. A mobilidade funcional está relacionada com as atividades físicas realizadas pelo indivíduo, ou seja, mobilidade funcional são os movimento discretos e fortes realizados quando ocorre mudança da posição ou da localização do corpo, no transporte ou manuseio de objetos de um lugar para outro, quando se anda, corre ou sobe/desce e se utilizam diversas formas de condução (MOREY et al., 1998; OMS, 2004). A limitação na mobilidade funcional tem demonstrado ser preditiva de incapacidades e até mesmo da mortalidade precoce, uma vez que os efeitos da funcionalidade dos membros inferiores associam-se à perda progressiva da massa e da força muscular (NAKANO, 2007). O presente estudo tem como objetivo identificar a prevalência de limitações funcionais na mobilidade e a associação com variáveis de saúde, sociodemográficas, comportamentais e aspectos funcionais em idosos. Esta investigação caracteriza-se como um estudo observacional, do tipo analítico com delineamento transversal. O estudo foi realizado no município de Alcobaça, BA. A amostra do estudo foi composta por 473 idosos, sendo 178 (37,6%) do sexo masculino e 295 (62,4%) do sexo feminino com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos responderam a um questionário estruturado e foram submetidos a testes de desempenho físico. Para análise de dados foram utilizados procedimentos de estatística descritiva (média e desvio padrão) e inferencial (Teste Qui-quadrado) considerando como significante as variáveis que apresentaram p≤0,05. A média de idade dos idosos foi de 70,25 anos (DP±8,25), sendo que a média para as mulheres foi de 69,89 anos (DP=8,16) e para os homens, 70,85 anos (DP=8,39). Verificou-se que a maioria dos indivíduos (55,2%) estava inserida na faixa etária de 60 a 69 anos. A prevalência de problemas na mobilidade reduzida (problemas leves, moderados e graves) foi de 17,3%, sendo mais prevalente no sexo feminino (64,63%). Alguns estudos evidenciam que as diferenças entre os sexos influenciam no processo de aparecimento de limitações funcionais, como as referentes à mobilidade (MARUCCI; BARBOSA, 2003; SPOSITO et al., 2010; KHADR; YOUNT, 2012). Foi observado associação entre problemas graves na mobilidade com a percepção de saúde


Palavras-chave


Idoso; Mobilidade Funcional; Saúde.

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