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Este artigo é um recorte feito a partir da pesquisa vinculada ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Cientifica (PIBIC), especificamente no projeto “As práticas corporais vivenciadas no tempo e espaço de lazer dos cidadãos do litoral do Paraná”. Tendo como objetivo específico mapear e sistematizar os espaços de lazer presentes no Litoral do Paraná. Esta pesquisa foi realizada levando em consideração as seguintes estratégias metodológicas: a) leituras e compreensões do tema gerador, para a inserção dos debates e conceitos utilizados; b) levantamento de dados, que proporcionou o recorte da cidade com a seleção dos espaços; c) pesquisa de campo, com aplicação de protocolo de análise e finalmente triangulação dos dados coletados gerando categorias de análise. Como marcos teóricos propomos a discussão sobre o termo cidade abordada a partir da perspectiva de direito, relacionando ao lazer tendo como ponto de conexão o direito ao acesso aos espaços públicos de lazer. A partir do conceito de direito a cidade podemos pensar em como os espaços de lazer estão dentro desse mesmo contexto, pois, o mesmo se refere também, ao direito de usar os espaços, o direito a usar os equipamentos em bom estado, o direito a acessibilidade a esses espaços, o direito a se sentir seguro, entre outros direitos. Na primeira etapa da pesquisa foram pesquisados 58 espaços nas cidades do Litoral do Paraná (Pontal do Paraná, Paranaguá, Antonina, Morretes, Guaraqueçaba, Guaratuba e Matinhos), destes 58 lugares, 7 não tinham nenhuma descrição do que é o espaço. Lembrando que as descrições encontradas são básicas, sem dados história, sem questão de manutenção, segurança, iluminação, entre outros. A seguir a cidade selecionada para pesquisa de campo foi a Cidade de Paranaguá, que no site da prefeitura conta com 13 espaços, onde foram visitados 11 desses dos mesmo, que são: Praça do Japão, Praça dos povos Árabes, Praça Mário Roque, Praça dos Leões, Praça Almirante Tamandaré, Praça Fernando Amaro, Praça Newton Deslandes de Souza, Praça Rosa Andrade, Aeroparque, Praça Thomas Sheehan e a Praça da fé. Após a análise dos dados infere-se que para que os espaços sejam acessíveis e tenham uma maior apropriação pelos sujeitos, se faz necessário resolver alguns problemas do espaço, aqui citamos a falta de investimento para manutenção das estruturas e a sensação de insegurança. Assim, a prefeitura, bem como a sociedade organizada podem contribuir para pensar em políticas públicas para repensar esses espaços, bem como retirar a individualidade presente na sociedade, para assim criarmos espaços mais democráticos, livre, que promovam o bem estar e a saúde para todos e todas materializando de uma vez o direito a cidade e o direito ao lazer.