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BARREIRAS PERCEBIDAS PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS DE DIFERENTES CONTEXTOS SOCIOECONÔMICOS: UMA ANÁLISE DO BRASIL, REINO UNIDO E MUNDO
Última alteração: 2019-10-01
Resumo
Introdução/contextualização: A prática de atividade física (AF) é fundamental para um envelhecimento saudável (DASKALOPOULOU et al., 2017). Contudo, grande parte da população não atinge o nível mínimo recomendado, estes valores são mais alarmantes entre os idosos (BALIS et al., 2018). Desse modo, é imprescindível compreender as barreiras que lhes impedem de realizar AF.
Palavras-chave: Barreiras. Fatores socioeconômicos. Idosos. Atividade motora.
Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa, baseada em artigos que observaram as barreiras para a prática de AF em idosos do Brasil ≥ 60 anos (RECH et al., 2018) do Reino Unido ≥ 50 anos (minorias étnicas) (IGE-ELEGBEDE et al., 2019) e do mundo ≥ 60 anos (FRANCO et al., 2015). A estratégia de busca se deu pelas palavras chave “barriers”, “physical activity”, “exercise”, “older adults” e “older people” utilizando os operadores booleanos AND e OR nas bases de dados PubMed e Scielo, com filtro de revisão e ano de 2015 em diante. Foi realizada análise descritiva dos dados.
Resultados: As principais barreiras reportadas foram falta de motivação (homens e mulheres), limitações físicas (mulheres) e diagnóstico de doenças (homens) (RECH et al., 2018); falta de tempo (homens), normas culturais e religiosas, língua inglesa e ambiente adequado, prioritariamente em mulheres (IGE-ELEGBEDE et al., 2019); diagnóstico de doenças (56% dos estudos), barreiras ambientais (55%) e falta de motivação/tempo (40% cada) (FRANCO et al., 2015).
Conclusão/considerações finais: Em conclusão, as barreiras percebidas para a prática de AF por idosos variam conforme o contexto socioeconômico. Embora as metodologias dos estudos incluídos tenham divergido entre si, as barreiras reportadas foram similares. Com exceção das minorias étnicas, que envolvem características culturais e religiosas singulares, principalmente dentre as mulheres. O combate à inatividade física dos idosos, deveria considerar as barreiras percebidas conforme a especificidade da população local, para uma maior assertividade na estratégia de propagação.
Referências:
BALIS, L. E. et al. Open-Access Physical Activity Programs for Older Adults: A Pragmatic and Systematic Review. The Gerontologist, 2018.
DASKALOPOULOU, C. et al. Physical activity and healthy ageing: A systematic review and meta-analysis of longitudinal cohort studies. Ageing Research Reviews, v. 38, p. 6–17, 2017.
FRANCO, M. R. et al. Older people’s perspectives on participation in physical activity: A systematic review and thematic synthesis of qualitative literature. British Journal of Sports Medicine, v. 49, n. 19, p. 1268–1276, 2015.
IGE-ELEGBEDE, J. et al. Barriers and facilitators of physical activity among adults and older adults from Black and Minority Ethnic groups in the UK: A systematic review of qualitative studies. Preventive Medicine Reports, v. 15, n. September, p. 100952, 2019.
RECH, C. R. et al. Perceived barriers to leisure-time physical activity in the Brazilian population. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 24, n. 4, p. 303–309, 2018.
Palavras-chave: Barreiras. Fatores socioeconômicos. Idosos. Atividade motora.
Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa, baseada em artigos que observaram as barreiras para a prática de AF em idosos do Brasil ≥ 60 anos (RECH et al., 2018) do Reino Unido ≥ 50 anos (minorias étnicas) (IGE-ELEGBEDE et al., 2019) e do mundo ≥ 60 anos (FRANCO et al., 2015). A estratégia de busca se deu pelas palavras chave “barriers”, “physical activity”, “exercise”, “older adults” e “older people” utilizando os operadores booleanos AND e OR nas bases de dados PubMed e Scielo, com filtro de revisão e ano de 2015 em diante. Foi realizada análise descritiva dos dados.
Resultados: As principais barreiras reportadas foram falta de motivação (homens e mulheres), limitações físicas (mulheres) e diagnóstico de doenças (homens) (RECH et al., 2018); falta de tempo (homens), normas culturais e religiosas, língua inglesa e ambiente adequado, prioritariamente em mulheres (IGE-ELEGBEDE et al., 2019); diagnóstico de doenças (56% dos estudos), barreiras ambientais (55%) e falta de motivação/tempo (40% cada) (FRANCO et al., 2015).
Conclusão/considerações finais: Em conclusão, as barreiras percebidas para a prática de AF por idosos variam conforme o contexto socioeconômico. Embora as metodologias dos estudos incluídos tenham divergido entre si, as barreiras reportadas foram similares. Com exceção das minorias étnicas, que envolvem características culturais e religiosas singulares, principalmente dentre as mulheres. O combate à inatividade física dos idosos, deveria considerar as barreiras percebidas conforme a especificidade da população local, para uma maior assertividade na estratégia de propagação.
Referências:
BALIS, L. E. et al. Open-Access Physical Activity Programs for Older Adults: A Pragmatic and Systematic Review. The Gerontologist, 2018.
DASKALOPOULOU, C. et al. Physical activity and healthy ageing: A systematic review and meta-analysis of longitudinal cohort studies. Ageing Research Reviews, v. 38, p. 6–17, 2017.
FRANCO, M. R. et al. Older people’s perspectives on participation in physical activity: A systematic review and thematic synthesis of qualitative literature. British Journal of Sports Medicine, v. 49, n. 19, p. 1268–1276, 2015.
IGE-ELEGBEDE, J. et al. Barriers and facilitators of physical activity among adults and older adults from Black and Minority Ethnic groups in the UK: A systematic review of qualitative studies. Preventive Medicine Reports, v. 15, n. September, p. 100952, 2019.
RECH, C. R. et al. Perceived barriers to leisure-time physical activity in the Brazilian population. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 24, n. 4, p. 303–309, 2018.