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Introdução: O envelhecimento é um processo gradual, universal e irreversível. O mesmo causa no organismo perdas progressivas, e mudanças no âmbito biológico, psicológico e social (NAHAS, 2006 apud MACIEL, 2010). Com o constante crescimento da população idosa no Brasil, é cada vez mais latente a necessidade de estratégias que permitam a melhora na saúde e na qualidade de vida dessa população (OMS, 2005). Objetivo: Esse estudo teve como objetivo avaliar os benefícios das atividades físicas e recreativas ofertadas pelos órgãos públicos aos idosos e os benefícios que estas atividades trazem para a melhoria da qualidade de vida e as relações sócias afetivas. Metodologia: Pesquisa realizada com indivíduos de 50 a 70 anos, residentes nas cidades de Curitiba, Colombo e São José dos Pinhais (PR), por meio de um questionário com 12 perguntas fechadas e semiabertas. Foram incluídos 100 idosos aleatórios de ambos os sexos, que participassem dos projetos ofertados pelos órgãos públicos. Resultados: Quando questionados sobre as atividades que mais praticam 44% dos idosos apontaram a caminhada como principal atividade, 20% apontaram a ginástica e 18% a dança. Quanto às que trazem maior retorno para a sua saúde, 42% destacaram a caminhada, 19% destacam a ginástica e ainda 8% dos idosos apontam a corrida como atividade mais praticada e de maior retorno. Quanto ao motivo que levou os idosos a desenvolver práticas de atividades físicas, quase 50% apontaram a influência dos amigos e familiares, 43,4% por determinação médica e apenas 7% por solidão. Quando questionados em relação às melhorias em sua autoestima, 34,3% responderam que houve redução ao sedentarismo, 33,3% relataram que seus cuidados com o corpo aumentaram e ainda 14,1% destacam um aumento em sua motivação para as atividades rotineiras. Os participantes do estudo avaliaram que 57,6% dos profissionais são capacitados para o desenvolvimento das atividades, 34,3% consideram os profissionais muito capacitados e apenas 8% relatam que alguns profissionais são pouco capacitados. Conclusão: Conclui-se que, há uma melhora na qualidade de vida dos idosos que procuram os projetos ofertados pelos órgãos públicos. A caminhada conceituada como atividade física e de tempo livre é a pratica mais realizada, motivada preferencialmente por amigos e familiares, mas a maioria desenvolve atividades físicas regulares por orientação médica. Fica evidente que a população investigada pratica a atividade física por recomendações médicas e os mesmos estão satisfeitos com os programas ofertados e com os benefícios atingidos, de acordo com as necessidades e história de vida de cada indivíduo. O estudo oportunizou aos pesquisadores o conhecimento mais amplo sobre o assunto, agregando maior entendimento sobre as características, necessidades e as preferências das atividades que trazem maior resultado para os idosos, abrindo a possibilidade de uma atuação profissional futura com este tipo de cliente, ampliando as oportunidades e um novo campo de trabalho a ser explorado.