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Resumo: Segundo o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID), o consumo de esteróides anabólicos androgênicos (EAA) desenfreado tornou-se epidêmico dentro da sociedade, sem distinção de faixas etárias ou classe econômica. É uma epidemia estimulada na supervalorização do físico pela indústria e pela comunicação de massa. A tentação de ganhar músculos rapidamente leva cada vez mais jovens ao abuso dos esteróides sem orientação médica. Os efeitos colaterais, porém, podem ser devastadores. Os EAA aparecem como uma nova droga que preocupa autoridades e profissionais da saúde em todo o mundo. No Brasil, a preocupação não é tanta com os atletas, mas com aquele jovem adolescente que, no seu imediatismo, quer ganhar massa magra rapidamente, um corpo atlético em curto prazo. Diante dessa problemática um estudo está sendo realizado no biotério do Laboratório de Morfofisiologia Aplicada a Saúde do campus II da Universidade do Estado do Pará, de setembro à dezembro de 2010, onde ratos da raça (Rattus novergicus albinus) da linhagem Wistar estão sendo acometidos a doses de esteróides anabolizantes e submetidos a treinamento físico. Com a realização desta pesquisa espera-se observar alterações bioquímicas e/ou principalmente morfológicas causadas pelo Esteróide Anabólico Androgênico Decanoato de Nandrolona no músculo gastrocnêmio dos animais submetidos às sessões de treinamento e daqueles que não realizaram tal prática.