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RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA À LUZ DA FILOSOFIA DA PRÁXIS
Érico Costa Bernardo, Cristiane Sousa Silva, Alyne Moreira Moraes, Thiago de Oliveira Coutinho

Última alteração: 2012-08-16

Resumo


Este artigo pretende levantar questões referente ao processo de formação dos professores de educação física diante do problema da fragmentação curricular posto pela resolução 07/04 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física (DCNEF). À luz da filosofia da práxis, é analisado a relação teoria e prática representado na formação inicial do professor de educação física e o campo de atuação no mercado de trabalho do professor. A fragmentação nos cursos de formação de professores demonstra os resultados nefastos da própria sociedade divida em classes. A lógica e os argumentos que justificam os processos fragmentários da sociedade se substantivam em verdadeiros mitos expressos na naturalização da ordem social fundada na exploração do trabalhador pelo capitalista. A teoria que fundamenta o discurso da defesa da necessária divisão curricular em licenciatura e bacharelado está sobre ótica da pseudo-verdade que legitima o mercado de trabalho como algo natural, e que portanto necessita de ajustes. Tal ajuste, na prática, é a divisão curricular e todo o invólucro referente ao campo de atuação do trabalhador: o professor de educação física. A relação entre teoria e prática no processo de formação do professor de educação física se manifesta 'aparentemente' como elementos alheios à própria realidade da prática social do professor, quando na 'essência' representa os interesses da ideologia burguesa, portanto, representa os interesses de mercado para uma educação física de mercado, e não para uma educação física como direito social.

Palavras-chave


Filosofia da Práxis, Teoria e Prática,Capitalismo.

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