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Objetivamos apresentar neste trabalho considerações acercada importância da imprensa periódica como reguladora do tempo na vida citadina no período imperial brasileiro, especialmente, dos costumes praticados nos momentos considerados “não-produtivos”, relacionados a variadas formas de descanso e divertimento. Para tanto, analisamos o periódico mineiro O Universal e crônicas produzidas pelo padre pernambuco Miguel do Sacramento Lopes Gama, compiladas no livro O Carapuceiro. Foi possível perceber, nos dois impressos, uma grande preocupação com a regulamentação da prática do jogo e dos festejos populares, bem como, uma urgência em se reformar costumes que se relacionavam à ociosidade e à vadiagem, potenciais inimigas do ideário do trabalho.

Jornais; tempo; trabalho