Sistema Online de Apoio a Congressos do CBCE, VI CONCENO | II SEMINÁRIO INTERNO DO PIBID ED. FÍSICA/UFAC | I SEMINÁRIO CBCE-AC | I SEMINÁRIO REDE CEDES-AC/UFAC

Tamanho da fonte: 
LAZER E TRABALHO DAS MULHERES APÓS O SEGUNDO CICLO DA BORRACHA EM PORTO VELHO/RO
Ivete de Aquino Freire, Ramón Núñez Cárdenas, Rosa de Luz Ambrósio dos Reis Miranda Sá, Ednes Pereira dos Santos Souza, Marcelo Balthazar Corrêa, Fernanda Gahú de Oliveira

Última alteração: 2017-05-28

Resumo


Introdução:
Até a década de 1960, a economia em Rondônia se resumia à extração de borracha. Antes deste período, houve um crescimento econômico de toda a região Amazônica, acompanhado de significativo desenvolvimento urbano. Nesta ocasião, muitas cidades surgiram a exemplo de Porto Velho. As atividades econômicas limitavam-se à produção extrativista, com realce para a borracha e a castanha. A agricultura era de subsistência e a pecuária incipiente. Com o declínio da produção extrativa, toda a região entrou em processo de decadência. Na primeira década do século XX, o Brasil tornou-se o maior produtor e exportador mundial de borracha. Em 1910, por exemplo, ano que se insere a ocasião denominada “Belle Époque Amazônica”, a região chegou a exportar, aproximadamente, 40 mil toneladas do produto. Neste período, cidades como Manaus, Porto Velho e Belém, tornaram-se as capitais brasileiras mais desenvolvidas, com eletricidade, sistema de água encanada e esgotos, museus e cinemas, construídos sob influência europeia. As ruas do centro da cidade eram calçadas com paralelepípedos. Objetivo: Estabelecer relação entre trabalho e lazer após o segundo ciclo da borracha em Porto Velho. Métodos: Foram entrevistadas 10 idosas, com 80 anos de idade ou mais, participantes do Programa de Assistência do Serviço Social do Comércio/SESC/Regional Rondônia, que moravam na localidade no período estudado. Resultados: Das 10 idosas participantes do estudo, 8 viviam em situação de pobreza e não concluíram o antigo ensino primário. Resultados: O lazer que proporcionava as benfeitoras da cidade resultado do período áureo extrativista não era usufruído pela população pobre, que vivia nos arredores da cidade, sem nenhuma infraestrutura. A oferta de trabalho era escassa, principalmente aquelas sem formação escolar. Limitava-se ao funcionalismo público, pequenos empresários de comércios e funcionários da EFMM. Conclusões: A ocupação com os trabalhos do lar e a situação sócio econômica eram impeditivos para a população estudada usufruir do lazer.

Palavras-chave


Trabalho. Lazer. Ciclo da Borracha. Porto Velho.