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EDUCAÇÃO FÍSICA E PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS: A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS.
vitor gomes felisberto da costa, Adriane Corrêa da Silva

Última alteração: 2017-05-31

Resumo


Introdução: Para um acadêmico se tornar um bom profissional, necessita não apenas do conhecimento teórico, mas da vivência que as aulas práticas trazem. As aulas práticas podem ajudar no desenvolvimento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para problemas complexos (Luneta, 1991). Objetivo: Tendo em vista o objetivo de demonstrar a importância dessa formação é que relataremos a experiência vivenciada durante a aula prática de Educação Física e Portadores de Necessidades Educacionais Especiais. Metodologia: Este estudo se trata de um relato de experiência que surgiu a partir da disciplina de Educação Física e Portadores de Necessidades Educacionais Especiais, ministrada pela professora Eliane Elicker, na Universidade Federal do Acre – UFAC. O estudo foi construído durante o sexto período em março de 2017. A atividade deste estudo aconteceu durante o período matutino em uma instituição de bem-estar social e reabilitação física na capital Rio Branco. A metodologia empregue foi a observação e participação. No primeiro dia foi feito uma anamnese para sabermos a deficiência do paciente e suas limitações, para que pudéssemos elaborar um plano de aula com atividades adequadas. Foi sorteado que trabalhássemos com uma paciente com siringomielia, doença que se caracteriza por surgimentos de cavidades por toda a medula espinhal, comprometendo o sistema motor do paciente. A paciente tinha pouca mobilidade dos membros e só andava com ajuda de outra pessoa, então foi decidido que levássemos atividades em que ela pudesse passar por obstáculos, com a ajuda do estudante, fazer arremessos e brincar com massinha de modelar para fortalecimento das mãos. Infelizmente no dia da atividade a paciente não compareceu a instituição, ficamos com outro que tinha delimitações em todo lado esquerdo do corpo em decorrência de um AVC. Foi usado as mesmas atividades com um pouco mais de intensidade e focando mais o lado afetado. Resultados: O resultado dessa experiência foi bastante satisfatório, o paciente conseguiu desenvolver muito bem todas as atividades, com uma dificuldade apenas na hora de usar a massinha de modelar em decorrência da pouca mobilidade. Todos os grupos conseguiram desenvolver atividades lúdicas que conseguissem arrancar sorrisos e ao mesmo tempo que estivessem trabalhando e fortalecendo o paciente. Conclusão: Observou-se a importância das aulas práticas nesse processo de acompanhamento dos pacientes, muito importante para a formação dos futuros profissionais, uma vez que estando em contato com os pacientes, colocamos em prática o que estudamos na universidade, vivenciamos a maioria das dificuldades encontradas, como a falta de material, o que é muito importante na nossa formação acadêmica.

Palavras-chave


Prática. Pessoa com deficiência. Educação Física.