Sistema Online de Apoio a Congressos do CBCE, VI CONCENO | II SEMINÁRIO INTERNO DO PIBID ED. FÍSICA/UFAC | I SEMINÁRIO CBCE-AC | I SEMINÁRIO REDE CEDES-AC/UFAC

Tamanho da fonte: 
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL EM MUNICÍPIO DE RONDÔNIA
Wilson Nonato Rabelo Neto, Rafaela Ester Galisteu da Silva, Jessiane Laís Fernandes Vargas, Leandro Augusto Limoeiro de Oliveira

Última alteração: 2017-05-29

Resumo


Introdução: Muitos desvios posturais são adquiridos na infância e adolescência, durante a fase de desenvolvimento corporal do indivíduo. Um dos fatores contribuintes está relacionado ao ambiente escolar, visto que as crianças passam longos períodos sentados de maneira incorreta, e transportam o material escolar acima do peso ideal. Objetivos: identificar quais os tipos de alteração postural e os fatores desencadeantes dessas alterações. Método: O referido estudo caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa, do tipo descritiva. A amostra efetuada de maneira não probabilística, foi composta por 38 escolares de ambos os sexos, na faixa etária de 11 a 14 anos de idade, matriculados no ensino fundamental em uma escola pública no município de Porto Velho. Para a coleta dos dados foi utilizado ficha de avaliação de Alterações Posturais, incluindo nessa avaliação o uso de posturógrafo nas vistas anterior, lateral e posterior, câmera digital, fita métrica e balança; para confirmar a Gibosidade nos casos de escoliose foi utilizado Teste de Adams. Para flexibilidade usou-se teste de sentar e alcançar adaptado de Wells, e para outros fatores de risco o questionário avaliativo dos Hábitos Posturais adaptado segundo Rebolho (2005) com as seguintes variáveis: idade, sexo, série, data de nascimento, peso da criança, formas de carregar a mochila, postura (posição) para sentar em sala de aula e em casa, e prática de atividade física. A análise dos dados foi realizada de modo quantitativo, utilizando-se média, através do programa Microsoft Excel 2007. Resultados: a Hiperlordose aparece como principal alteração postural do estudo, dos 38 alunos, 39% apresentaram uma lordose lombar aumentada, 32% escoliose e 29% hipercifose torácica. Frente aos possíveis fatores de risco avaliados, a média do peso da mochila foi de 3,56 kg, sendo que dos 38 avaliados, a maior incidência foi de alunos que transportam peso entre 3,1 a 4,0 Kg correspondente a 37%, e 4,1 a 5,0 Kg correspondente a 31%. Observou-se que dos 7 alunos que aprestaram sobrecarga da mochila escolar somente 3 (38%) apresentaram hiperlordose lombar, seguido de 3 (37%) alunos com hipercifose torácica, 2 (25%) não apresentaram alterações. Referente a transporte da mochila, 68% relataram que transportam seus materiais em mochila com alças para dois ombros e 26% levavam nas costas, com as duas alças em um ombro. Sobre a postura ao sentar, 34% sentam de maneira curvada encostada na cadeira, 26% reta, encostada na cadeira, 24% reta longe da cadeira e 16% curvada longe da cadeira. Em relação à flexibilidade 79% dos alunos apresentam baixa flexibilidade, e 21% flexibilidade moderada. Conclusão: A alteração mais prevalente foi a hiperlordose lombar, dentre os possíveis fatores de risco, houve alto índice de redução de flexibilidade e posição incorreta ao sentar. Apesar da média do peso da mochila ter sido de 3,56 kg, quando se aplica a regra que uma criança ou adolescente carregue até 10% do seu peso corporal não houve uma relação significativa com a alteração postural encontrada.

Palavras-chave: alterações posturais. escolares. postura.

Palavras-chave


alterações posturais. escolares. postura.