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PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL EM MUNICÍPIO DE RONDÔNIA
Última alteração: 2017-05-29
Resumo
Introdução: Muitos desvios posturais são adquiridos na infância e adolescência, durante a fase de desenvolvimento corporal do indivíduo. Um dos fatores contribuintes está relacionado ao ambiente escolar, visto que as crianças passam longos períodos sentados de maneira incorreta, e transportam o material escolar acima do peso ideal. Objetivos: identificar quais os tipos de alteração postural e os fatores desencadeantes dessas alterações. Método: O referido estudo caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa, do tipo descritiva. A amostra efetuada de maneira não probabilística, foi composta por 38 escolares de ambos os sexos, na faixa etária de 11 a 14 anos de idade, matriculados no ensino fundamental em uma escola pública no município de Porto Velho. Para a coleta dos dados foi utilizado ficha de avaliação de Alterações Posturais, incluindo nessa avaliação o uso de posturógrafo nas vistas anterior, lateral e posterior, câmera digital, fita métrica e balança; para confirmar a Gibosidade nos casos de escoliose foi utilizado Teste de Adams. Para flexibilidade usou-se teste de sentar e alcançar adaptado de Wells, e para outros fatores de risco o questionário avaliativo dos Hábitos Posturais adaptado segundo Rebolho (2005) com as seguintes variáveis: idade, sexo, série, data de nascimento, peso da criança, formas de carregar a mochila, postura (posição) para sentar em sala de aula e em casa, e prática de atividade física. A análise dos dados foi realizada de modo quantitativo, utilizando-se média, através do programa Microsoft Excel 2007. Resultados: a Hiperlordose aparece como principal alteração postural do estudo, dos 38 alunos, 39% apresentaram uma lordose lombar aumentada, 32% escoliose e 29% hipercifose torácica. Frente aos possíveis fatores de risco avaliados, a média do peso da mochila foi de 3,56 kg, sendo que dos 38 avaliados, a maior incidência foi de alunos que transportam peso entre 3,1 a 4,0 Kg correspondente a 37%, e 4,1 a 5,0 Kg correspondente a 31%. Observou-se que dos 7 alunos que aprestaram sobrecarga da mochila escolar somente 3 (38%) apresentaram hiperlordose lombar, seguido de 3 (37%) alunos com hipercifose torácica, 2 (25%) não apresentaram alterações. Referente a transporte da mochila, 68% relataram que transportam seus materiais em mochila com alças para dois ombros e 26% levavam nas costas, com as duas alças em um ombro. Sobre a postura ao sentar, 34% sentam de maneira curvada encostada na cadeira, 26% reta, encostada na cadeira, 24% reta longe da cadeira e 16% curvada longe da cadeira. Em relação à flexibilidade 79% dos alunos apresentam baixa flexibilidade, e 21% flexibilidade moderada. Conclusão: A alteração mais prevalente foi a hiperlordose lombar, dentre os possíveis fatores de risco, houve alto índice de redução de flexibilidade e posição incorreta ao sentar. Apesar da média do peso da mochila ter sido de 3,56 kg, quando se aplica a regra que uma criança ou adolescente carregue até 10% do seu peso corporal não houve uma relação significativa com a alteração postural encontrada.
Palavras-chave: alterações posturais. escolares. postura.
Palavras-chave: alterações posturais. escolares. postura.
Palavras-chave
alterações posturais. escolares. postura.