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CORRELAÇÃO ENTRE AS CIRCUNFEREÊNCIAS DA CINTURA E DO PESCOÇO EM ALUNOS E SERVIDORES UNIVERSITÁRIOS
Yuri Silva Teixeira, Everton Gonçalves Macedo, Augusto Donini Akkari, Tatiane Gomes Teixeira

Última alteração: 2017-05-29

Resumo


Introdução: a circunferência da cintura (CCin) é uma medida muito utilizada na literatura especializada para avaliação de risco cardiovascular. Bozza et al.(2009 apud KATZMARZYK, 2004). indica que a CCin usada como avaliação, é uma medida efetiva para constatar fatores de risco para doença cardiovascular. A explicação para esta realidade está no fato que os adipócitos viscerais, principais responsáveis por valores elevados de circunferência da cintura, produzem adipocinas que afetam negativamente o sistema cardiovascular. As adipocinas constituem um conjunto de elementos relacionadas diretamente a quantidade e repartição da gordura corporal (GODOY MATOS et al 2014). Na última década a medida da circunferência do pescoço (CPes) também começou a ser pesquisada enquanto potencial indicativo de risco cardiovascular (Tibana et al., 2011). Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi investigar a correlação entre a CCin e a CPes entre estudantes e servidores universitários. Métodos: participaram do estudo 30 voluntários (19 mulheres), com idade entre 19 e 45 anos (26,7 ± 7,7), não praticantes de programas formais de exercícios físicos há, no mínimo, seis meses. Todos eram servidores ou estudantes da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Os dados coletados foram no período de março a abril de 2017. As circunferências do pescoço e da cintura foram medidas com o sujeito em pé, em posição completamente ereta, utilizando como instrumento uma fita métrica (Sanny, São Paulo, Brasil) com comprimento de 1,5 metros e resolução de 1mm. A circunferência do pescoço foi medida pelo posicionamento horizontal da fita métrica perpendicularmente ao eixo do pescoço, logo abaixo da proeminência da laringe (FITCH et al, 2010); e a circunferência da cintura foi medida pelo posicionamento horizontal da fita métrica na distância média entre a última costela flutuante e a crista ilíaca (MONTEIRO e LOPES, 2005). Após a verificação da normalidade dos dados pelo teste de Shapiro Wilk, a correlação entre CCin e CPes foi investigada pelo coeficiente de correlação de Pearson Resultados: foi encontrada correlação forte (r=0,83) e significativa (p<0,05) entre as circunferências do pescoço (34,7 ± 3,5; variação de 28,40 a 42,45 cm) e da cintura (78,7 ± 19, variação de 59,75 a 118 cm no grupo estudado. Conclusão: foi encontrada forte correlação entre as circunferências de cintura e pescoço. Neste sentido, sugere-se que sejam realizados estudos populacionais para estabelecimento de valores de referência para a CPes, tais como existem para a CCin.

Palavras-chave


Circunferência da cintura. circunferência do pescoço. risco cardiovascular. universitários. educação física.