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"QUESTÃO DE GÊNERO" UMA ANÁLISE DOS TRABALHOS ACADÊMICOS PRODUZIDOS NO CONBRACE
Raryany matar de abreu, Welington da costa pinheiro

Última alteração: 2018-10-25

Resumo


Dentro de nossa sociedade há vários estigmas, estereótipos e preconceitos que internalizamos e alguns comportamentos são ditos “normais”, isto se torna um problema, pois as pessoas que não seguem este padrão de normalidade são excluídas (os). Segundo Soares e Souza (2011) as práticas discriminatórias ocorrem no contexto escolar em vários casos de maneira não intencional e sutil, através da frequente negligencia dos professores (as) no decorrer de suas aulas. Segundo Altmann (2015, p.22) “os estudos de gênero desafiam a noção de que a biologia é a única determinante na construção dos femininos e masculinos, ou seja, questionam a ideia de que exista uma ‘essência masculina’ e uma ‘essência feminina’”. Este artigo configura-se na pesquisa advinda de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em andamento, que tem como tema gênero nas produções do CONBRACE, neste artigo buscou-se fazer alguns apontamentos sobre as produções acadêmicas do CONBRACE no ano de 2015. Depois de feito o levantamento bibliográfico acerca dos estudos dos trabalhos que abordam o gênero, a coleta foi realizada em uma biblioteca eletrônica online, CBCE, no GTT GENERO. Foram encontrados 30 trabalhos, e foi optado por selecionar apenas as produções que abordassem as palavras chaves: gênero e escola e assim foram identificados 08 trabalhos. Nos resultados percebemos que em relação aos alunos, existia uma baixa aceitação na forma de visualizar que homossexuais e mulheres partilham de todos os direitos declarados em lei, também foi possível perceber as dificuldades dos (as) professionais trabalharem com a temática de gênero, ao se debater Funk no conteúdo da dança foi feito um questionário, o qual foi percebido relatos de preconceito por parte dos alunos: sete dizendo que as dançarinas de Funk eram “safadas”, “piriguetes”, os homens que dançavam eram são vistos como “viados” como relatados por quatro alunos, pois os alunos afirmaram que o funk era uma dança feminina, quando questionados se os meninos achavam as meninas dançarinas bonitas eles responderam que sim, porém não casariam com elas reafirmando que elas eram “safadas”. Nos trabalhos selecionados notou-se que a problemática de sexismo, homofobia, machismo é muito presente nas escolas.

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