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Introdução: O envelhecimento faz parte do ciclo biológico da vida e pode ser entendido como um fenômeno complexo e variável. Nahas (2006) define o envelhecimento como um processo gradual, universal e irreversível, provocando uma perda funcional progressiva no organismo. E como consequência, ocasiona limitações cognitivas e funcionais nos idosos. As maiores adversidades de saúde associadas ao envelhecimento são a incapacidade funcional e a dependência, que acarretam perda de habilidades ou incapacidade de executar funções e atividades relacionadas à vida diária. Neste sentido, recomenda-se encorajar os idosos a realizar atividades físicas que contribuam para sua saúde, melhorando assim, suas capacidades físicas e cognitivas (FERREIRA, 2012). O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a capacidade cognitiva e funcional em idosos participantes de atividade física de programa comunitário. Metodologia: Este estudo foi realizado com 40 idosos não institucionalizados (29 mulheres, 68,37±7,89 anos e 11 homens, 72,36±6,87 anos) de Tocantinópolis- TO. Foram aplicados testes de capacidade funcional de Rikli & Jones (2013) e o Mini exame do estado mental (MINI-MENTAL) adaptado à população brasileira (Brucki et al., 2003). O teste de correlação de Pearson foi aplicado para verificar possíveis associações Resultados: Foram verificadas correlações fracas, porém significativas, entre as variáveis Levantar e Sentar da Cadeira (LSC) x Mini-Mental (r = .337, p =.033) e Força de Antebraço(FA) x Mini-Mental (r = .302 , p = .05), nestas variáveis, apesar de fracas associações, os resultados indicaram que quanto melhor o desempenho funcional, melhor o desempenho cognitivo. Conclusão: O nosso estudo não encontrou associações entre a capacidade funcional e a cognição dos idosos avaliados, com exceção das variáveis LSC e FA.