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“TIO, NÃO QUERO BRINCAR COM ELA”: TIMIDEZ E AGRESSIVIDADE EM EXPERIÊNCIAS NO ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ian Melo Silveira, Mayrhon José Abrantes Farias

Última alteração: 2018-09-18

Resumo


O presente trabalho consiste em um relato de experiência baseado em vivências concebidas no período de Estágio supervisionado na Educação Infantil, do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Tocantins (UFT). O referido estágio ocorreu na Pré-Escolar Mãe Eduvirgens, da rede municipal de educação de Tocantinópolis – TO, em uma turma de Jardim II, no turno vespertino, na frequência de três vezes por semana, entre os meses de abril e maio de 2018. O planejamento das atividades realizadas aconteceu em conformidade com os objetivos da Educação Física na Educação Infantil. Para tanto, recorremos a ordenamentos como ao Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI) e o Projeto Político Pedagógico da instituição. Os conteúdos trabalhados foram os jogos e brincadeiras e elementos introdutórios da corrida e do arremesso no atletismo, ressaltando habilidades motoras como equilíbrio, lateralidade, noção espaço temporal, manipulação de objetos, bem como aspectos afetivo-emocionais relacionados à cooperação, tolerância e respeito às diferenças. Os instrumentos de pesquisa utilizados para os registros de campo foram à observação participante e um diário de bordo, construído a partir dos excertos da rotina de estágio. A análise dos dados se deu de forma qualitativa, enfatizando o ponto de vista e os sentidos e significados apresentados pelos sujeitos. As informações obtidas em campo apontam que as crianças, num primeiro momento, mostraram-se tímidas e, em alguns casos, agressivas. Ao longo das aulas procuramos apresentar atividades que possibilitassem a atenuação dos episódios de agressividade, bem como uma maior participação das crianças, que se mostraram desconfortáveis com as aulas de Educação Física. Percebemos, com isso, que gradativamente obtivemos uma maior participação e cooperação entre os participantes das aulas, notando, inclusive, sutil melhora em seus gestos motores, bem como no relacionamento entre pares no cotidiano escolar.

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