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PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA: RELATO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO
Última alteração: 2019-09-21
Resumo
OBJETIVO: Identificar quais as práticas corporais de aventura com maior realização em um programa de esporte educacional, com foco no atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. MÉTODOS: Participaram do estudo 273 profissionais pertencentes ao Programa Segundo Tempo-convênio Profesp do Ministério da Defesa. Para a coleta de dados foi utilizado o ambiente virtual moodle do curso de capacitação EaD do PST,o Fórum de Discussão sobre Práticas Corporais de Aventura, cuja questão central foi: Quais as práticas corporais seus alunos conhecem e quais já praticaram? Para análise dos dados coletados, foi realizado agrupamento entre as respostas semelhantes, e usado estatística descritiva para organização destes. RESULTADOS: A partir da análise dos dados verificou-se que a maioria dos sujeitos trabalham com as práticas corporais de aventura como skate (33,8%), o slackline 33,5%, às corridas orientadas 12,6% e o surfe 20%. Como dificuldades de implementação dos esportes de aventura, 95,2% dos sujeitos afirmam a falta de espaços e materiais para a realização de outras práticas e, 4,8% não informaram. 96,3% entendem que o trabalho com tais práticas devem ser expandidos. Os demais não informaram (3,7%). CONCLUSÃO: Os dados coletados indicam que as práticas corporais de aventura são vistas como importantes para os sujeitos entrevistados, mas ainda evidencia-se a escassez das modalidades desenvolvidas destacando a falta de estrutura e materiais. Observa-se que mesmo sendo uma prática presente nas propostas pedagógicas ainda é preciso que haja investimentos pedagógicos para a efetivação do saber fazer, conhecer e praticas no campo dos esportes de aventura.
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