Sistema Online de Apoio a Congressos do CBCE, IX Congresso Sulbrasileiro de Ciências do Esporte

Tamanho da fonte: 
NÍVEL DE SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE PRATICANTES DE PILATES, EM UM ESTÚDIO DE CANOAS
Selvina Marques Badin, Marisa Sallaberry Mendes, Daniel Carlos Garlipp

Última alteração: 2018-10-21

Resumo


O objetivo geral deste estudo consistiu em verificar os níveis de satisfação da imagem corporal de praticantes de Pilates. A pesquisa caracteriza-se por um estudo do tipo descritivo. Fizeram parte da amostra 18 mulheres de 18 a 70 anos de idade, com uma média de 44 anos. Para avaliar a imagem corporal foram utilizados três protocolos para a avaliação: a Figure Rating Scale (FRS) de Stunkard (1983), Body Shape Questionário (BSQ); e o Índice de Massa corporal (IMC). Na primeira avaliação do IMC (pré-teste) encontrou-se 13 mulheres (72,2%), com o peso normal; três participantes (16,7%) apresentaram sobrepeso; uma (5,6%) com obesidade grau I e outra com obesidade grau II. Na avaliação pós, que foi realizada após seis meses de treinamento de Pilates, identificou-se que ocorreram mudanças nos resultados do IMC, uma (5,6%) estava abaixo do peso e com peso normal encontrou-se 12 (66,7%) mulheres. Somando-se os resultados de cinco alunas avaliadas (27,8%), verificou-se sobrepeso e obesidade grau I. Nos percentuais referentes à avaliação pré e pós do BSQ, 38,9 % das mulheres apresentaram ausência de distorção de imagem corporal, respectivamente, 38,9%, 16,7% e 5,6% tiveram leve distorção; moderada distorção e grave distorção no pré teste. Na segunda avaliação, que também ocorreu após seis meses da primeira coleta de dados, identificou-se uma diminuição no percentual de mulheres que teve ausência de distorção, que foi 50%. Diminuiu o percentual de distorção leve (33,3%), manteve-se a distorção moderada (16,7%) e não houve distorção grave. No que diz respeito ao pré-teste para a escolha da silhueta atual, as figuras mais citadas foram as de números 4 e 5 (Obesidade grau l), com uma média de 4,38, enquanto que, para silhueta ideal, as mulheres apontaram a figura 2( Não obesas) como representativa do tamanho e forma corporal que gostariam de ter, numa média de 3,11. Foi realizada a segunda avaliação das silhuetas, em que a amostra identifica-se com a figura número 5 para a silhueta que se percebe atualmente, com uma média de 4,06. No que se refere à silhueta ideal, a figura 2 representa como percebem o tamanho e a forma corporal, com uma média de 2,9. Conclui-se que a maioria das mulheres, ao serem avaliadas no IMC, apresentaram peso normal, mas não se identificam com a imagem da silhueta atual, como tendo essa configuração corporal .Na primeira avaliação pode-se notar que algumas avaliadas apresentaram uma leve distorção. Após seis meses, observou-se que os resultados melhoraram, isso vai ao encontro de vários autores, que afirmam que a atividade física e o método traz benefícios físicos e mentais, auxiliando na percepção de si mesmo. Os resultados do IMC, vão ao encontro da avaliação do BSQ e das silhuetas, em que grande parte da amostra não apresentou distorção da imagem corporal. Outro fator importante que o estudo identificou foi que, não só mulheres com meia idade ou idosas, referem limitações corporais, influenciando na sua auto-imagem, mas mulheres com faixas etárias inferiores se identificam, com redução de movimentos e apresentam posturas inadequadas. A partir destes achados identificou-se que houve uma prevalência de normalidade na amostra investigada.

Texto completo: PDF