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DILEMAS DA PROFISSIONALIZAÇÃO DO FUTEBOL DE MULHERES NO BRASIL¹
Última alteração: 2018-10-21
Resumo
1 INTRODUÇÃO
Entre 1941 e 1979 vigorou no Brasil o decreto-lei n. 3199 que proibia a pratica do “futebol de mulheres” (GOELLNER, 2005; CASTELLANI, 1988; RIGO, L. et al, 2008). Esta proibição ajudou na constituição de preconceitos e também na desqualificação do futebol feminino brasileiro de parte de federações e de clubes, ao longo do século XX. Principalmente no século XXI acompanhamos um movimento de reinvenção desse futebol, (ALMEIDA, 2018; RIAL, 2013). Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo principal analisar os dilemas da profissionalização do futebol de mulheres no Brasil no século XXI.
2 METODOLOGIA
O corpus empírico da pesquisa foi constituída por três depoimentos orais (entrevistas semi-estruturadas), duas com duas futebolistas em atividade e uma com o treinador do E.C Pelotas Phoenix. Além disso, também se realizou uma análise das entrevistas disponíveis no Centro de Memória do Esporte da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (http://www.ufrgs.br/ceme/site/entrevistas).
3 DESCRIÇÕES, RESULTADOS, INTERPRETAÇÕES.
A análise do material empírico nos trouxe evidências de o futebol de mulheres brasileiro encontrasse em um estágio de aceitação diferente do que existia no decorrer do século XX (TEIXEIRA e CAMINHA, 2013), atualmente conviemos com menos discursos machistas, menos preconceitos perante o futebol de mulheres. Todavia pouco se avançou na profissionalização desse futebol. As federações e maioria dos clubes continuam relegando o futebol de mulheres a um lugar periférico (ALMEIDA, 2018; KESSLER, 2016; RIAL, 2013). Também identificou-se evidencias de que no Brasil o futebol de mulheres ainda não se constituiu em um esporte capaz de forjar pertencimentos clubistas em larga escala, em parte isso explica a dificuldade que ele ainda encontra para levar torcedores aos estádios, bem como para conquistar um maior espaço no campo midiático.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados da pesquisa assinalam que apesar das conquistar alcançadas nos últimos anos, no Brasil ainda são raras as oportunidade que as futebolistas encontram para se profissionalizarem. Essa situação tem levando a um êxodo crescente de futebolistas brasileiras, principalmente para a Europa, para os Estados Unidos e para China.
Entre 1941 e 1979 vigorou no Brasil o decreto-lei n. 3199 que proibia a pratica do “futebol de mulheres” (GOELLNER, 2005; CASTELLANI, 1988; RIGO, L. et al, 2008). Esta proibição ajudou na constituição de preconceitos e também na desqualificação do futebol feminino brasileiro de parte de federações e de clubes, ao longo do século XX. Principalmente no século XXI acompanhamos um movimento de reinvenção desse futebol, (ALMEIDA, 2018; RIAL, 2013). Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo principal analisar os dilemas da profissionalização do futebol de mulheres no Brasil no século XXI.
2 METODOLOGIA
O corpus empírico da pesquisa foi constituída por três depoimentos orais (entrevistas semi-estruturadas), duas com duas futebolistas em atividade e uma com o treinador do E.C Pelotas Phoenix. Além disso, também se realizou uma análise das entrevistas disponíveis no Centro de Memória do Esporte da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (http://www.ufrgs.br/ceme/site/entrevistas).
3 DESCRIÇÕES, RESULTADOS, INTERPRETAÇÕES.
A análise do material empírico nos trouxe evidências de o futebol de mulheres brasileiro encontrasse em um estágio de aceitação diferente do que existia no decorrer do século XX (TEIXEIRA e CAMINHA, 2013), atualmente conviemos com menos discursos machistas, menos preconceitos perante o futebol de mulheres. Todavia pouco se avançou na profissionalização desse futebol. As federações e maioria dos clubes continuam relegando o futebol de mulheres a um lugar periférico (ALMEIDA, 2018; KESSLER, 2016; RIAL, 2013). Também identificou-se evidencias de que no Brasil o futebol de mulheres ainda não se constituiu em um esporte capaz de forjar pertencimentos clubistas em larga escala, em parte isso explica a dificuldade que ele ainda encontra para levar torcedores aos estádios, bem como para conquistar um maior espaço no campo midiático.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados da pesquisa assinalam que apesar das conquistar alcançadas nos últimos anos, no Brasil ainda são raras as oportunidade que as futebolistas encontram para se profissionalizarem. Essa situação tem levando a um êxodo crescente de futebolistas brasileiras, principalmente para a Europa, para os Estados Unidos e para China.
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