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COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS AERÓBIOS E ELETROCARDIOGRÁFICOS EM ATLETAS DE FUTEBOL E FUTSAL
Última alteração: 2018-10-23
Resumo
PALAVRAS-CHAVE: Futebol. Futsal. Aeróbio.
1 INTRODUÇÃO
A capacidade aeróbia, assim como variáveis eletrocardiográficas são parâmetros importantes a serem avaliados em atletas, sendo determinantes tanto no rendimento esportivo, como também relacionados a saúde cardiovascular (MENEGHELO et al., 2010). Desta forma, o objetivo foi comparar os parâmetros aeróbios e eletrocardiográficos em atletas de futebol e futsal.
2 METODOLOGIA
O estudo foi realizado através de banco de dados, decorrente do software Tasy no período de março de 2018. A amostra foi constituída por 34 atletas profissionais, divididos em dois grupos: 19 atletas de futebol (21,74±4,37 anos) e 15 atletas de futsal (21±6 anos), ambos do sexo masculino. O teste foi realizado em uma esteira ergométrica (ATL- Inbramed), no Laboratório de Fisiologia do Exercício da Univates, com cargas incrementais até a exaustão, com utilização de eletrocardiograma em 12 derivações. Inicialmente os indivíduos foram submetidos a um período de três minutos de aquecimento a 6 km/h, após iniciou-se o protocolo de rampa, com velocidade de 9 km/h. com um incremento linear da velocidade e inclinação a cada um minuto. A freqüência cardíaca (FC) foi avaliada continuamente, enquanto que FC de recuperação (FCR) foi avaliada no 1º minuto da recuperação com o atleta na posição em pé sob a esteira. O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foi estimado através de equação proposta pelo ACSM (2012). Foi realizada estatística descritiva (médias e desvio padrão), e comparação por meio do teste t independente (p<0,05).
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A frequência cardíaca máxima (FCM) alcançada no teste foi significativamente superior (p<0,001) nos atletas de futsal (191,33 ±7,43 vs 182,18±6,74 bpm). A FCM é o valor mais elevado da frequência cardíaca que um indivíduo pode atingir em um esforço máximo até o ponto de exaustão, sendo utilizada para a prescrição de exercícios aeróbios (BARBALHO et al., 2016). Não houve diferença significativa (p<0,001) na FCR entre as modalidades esportivas, com uma diminuição de 35,31±13,00 bpm no futebol e 34,06±18,32 bpm no futsal. Este parâmetro é associado ao um risco de morte por todas as causas, quando uma redução inferior a 12 batimentos é registrada no 1ºminuto de recuperação (COLE et al., 1999)
Os valores obtidos no VO2máx foi superior (p<0,001) nos atletas de futebol (74,65±4,73 vs 67,44±4,62 ml/kg/min). O VO2máx está diretamente relacionado com a distância percorrida em uma partida e o volume da mesma, o que justificaria a melhor capacidade aeróbica dos atletas de futebol, já que esta modalidade se realiza em terreno com dimensões maiores que o futsal (PACHECO et al., 2012).
Referente aos parâmetros eletrocardiográficos, somente os atletas de futebol apresentaram alterações, sendo elas: um atleta apresentou bloqueio atrioventricular de 1º grau na fase de recuperação, dois atletas apresentaram bloqueio de ramo direito, e demais não foram registradas alterações eletrocardiográficas até o estágio atingido. Geralmente é assintomático e não afeta a função cardíaca, assim, essas alterações apresentadas nestes indivíduos, são consideradas variáveis dentro da normalidade (LEITÃO, 2002).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluiu-se que atletas de futsal apresentam uma maior FCM, enquanto que os atletas de futebol apresentaram um maior VO2máx. Somente os atletas de futebol apresentaram alteração não clinicamente significantes nos parâmetros eletrocardiográficos.
1 INTRODUÇÃO
A capacidade aeróbia, assim como variáveis eletrocardiográficas são parâmetros importantes a serem avaliados em atletas, sendo determinantes tanto no rendimento esportivo, como também relacionados a saúde cardiovascular (MENEGHELO et al., 2010). Desta forma, o objetivo foi comparar os parâmetros aeróbios e eletrocardiográficos em atletas de futebol e futsal.
2 METODOLOGIA
O estudo foi realizado através de banco de dados, decorrente do software Tasy no período de março de 2018. A amostra foi constituída por 34 atletas profissionais, divididos em dois grupos: 19 atletas de futebol (21,74±4,37 anos) e 15 atletas de futsal (21±6 anos), ambos do sexo masculino. O teste foi realizado em uma esteira ergométrica (ATL- Inbramed), no Laboratório de Fisiologia do Exercício da Univates, com cargas incrementais até a exaustão, com utilização de eletrocardiograma em 12 derivações. Inicialmente os indivíduos foram submetidos a um período de três minutos de aquecimento a 6 km/h, após iniciou-se o protocolo de rampa, com velocidade de 9 km/h. com um incremento linear da velocidade e inclinação a cada um minuto. A freqüência cardíaca (FC) foi avaliada continuamente, enquanto que FC de recuperação (FCR) foi avaliada no 1º minuto da recuperação com o atleta na posição em pé sob a esteira. O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foi estimado através de equação proposta pelo ACSM (2012). Foi realizada estatística descritiva (médias e desvio padrão), e comparação por meio do teste t independente (p<0,05).
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A frequência cardíaca máxima (FCM) alcançada no teste foi significativamente superior (p<0,001) nos atletas de futsal (191,33 ±7,43 vs 182,18±6,74 bpm). A FCM é o valor mais elevado da frequência cardíaca que um indivíduo pode atingir em um esforço máximo até o ponto de exaustão, sendo utilizada para a prescrição de exercícios aeróbios (BARBALHO et al., 2016). Não houve diferença significativa (p<0,001) na FCR entre as modalidades esportivas, com uma diminuição de 35,31±13,00 bpm no futebol e 34,06±18,32 bpm no futsal. Este parâmetro é associado ao um risco de morte por todas as causas, quando uma redução inferior a 12 batimentos é registrada no 1ºminuto de recuperação (COLE et al., 1999)
Os valores obtidos no VO2máx foi superior (p<0,001) nos atletas de futebol (74,65±4,73 vs 67,44±4,62 ml/kg/min). O VO2máx está diretamente relacionado com a distância percorrida em uma partida e o volume da mesma, o que justificaria a melhor capacidade aeróbica dos atletas de futebol, já que esta modalidade se realiza em terreno com dimensões maiores que o futsal (PACHECO et al., 2012).
Referente aos parâmetros eletrocardiográficos, somente os atletas de futebol apresentaram alterações, sendo elas: um atleta apresentou bloqueio atrioventricular de 1º grau na fase de recuperação, dois atletas apresentaram bloqueio de ramo direito, e demais não foram registradas alterações eletrocardiográficas até o estágio atingido. Geralmente é assintomático e não afeta a função cardíaca, assim, essas alterações apresentadas nestes indivíduos, são consideradas variáveis dentro da normalidade (LEITÃO, 2002).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluiu-se que atletas de futsal apresentam uma maior FCM, enquanto que os atletas de futebol apresentaram um maior VO2máx. Somente os atletas de futebol apresentaram alteração não clinicamente significantes nos parâmetros eletrocardiográficos.
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