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O processo de inclusão da pessoa com deficiência na aventura pode passar por diferentes formatos. Apresentamos, neste artigo, um estudo envolvendo a aprendizagem de 03 atletas homens de basquetebol em cadeira de rodas ao paraclimbing. Dado os participantes serem atletas, a introdução à escalada ocorreu numa condição singular, que foi a combinação de estratégias de iniciação e periodização esportiva, por 6 semanas. O referencial teórico considerou a proposição dessa nova biografia de movimento como lazer sério, proposição pela qual a aquisição de técnica não é antinômica ao lazer e podemos superar a dicotomia social x biológico. De forma reflexiva, os sujeitos interligaram suas experiências desde a infância com brincadeiras e jogos à inclusão na aventura esportiva já na fase adulta. Com isso, concluímos que a inclusão pelo paraclimbing amplia as narrativas biográficas de movimento, mas são necessárias adaptações metodológicas para que os praticantes evoluam na modalidade.