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Este trabalho busca verificar a relação tempo de prática e a gravidade das lesões que acometem os indivíduos praticantes de corrida de rua. O estudo foi conduzido por meio de questionário aplicado a 21 corredores de rua da cidade de Belém do Pará. Foram excluídos do estudo menores de idade e pessoas sem prática de corrida inferior a 6 meses. Os resultados apontam que, dos indivíduos avaliados, apenas 19% (4 indivíduos) nunca se lesionaram devido a prática da corrida de rua, e os demais apresentaram alguma lesão. Seguindo a classificação de afastamento devido o trauma de Carter et al. (1992), verifica-se que apenas 1 indivíduo (5,8%) ficou classificado como leve e os outros 16 indivíduos (94,2%) foram classificados com lesão grave. Concluímos que a prática de corrida pode acarretar um alto número de lesões em seus praticantes, como contraturas musculares contraídas por meio de torsões, distensões etc., porém a maioria foi classificada como grave, com o tempo de retorno à prática esportiva. Mais estudos são necessários para subsidiar os achados aqui descritos.