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O presente estudo tem por objetivo identificar o estado da arte acerca da temática da tese que estamos desenvolvendo na FACED-UFBA sobre a imagem corporal de pessoas com deficiência física adquirida. O estado da arte sinaliza os aportes significativos e os limites da construção teórica das pesquisas (PALANCH; FREITAS, 2015). Neste sentido, realizamos um mapeamento (FERREIRA, 2002) das produções científicas disponíveis na internet, nas seguintes bases de dados digitais: Periódicos CAPES, Banco de Teses e Dissertações da CAPES, Google Acadêmico e Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Foram selecionados 26 (vinte e seis) trabalhos relacionados ao tema, tendo como critério a análise dos resumos e descritores dos trabalhos encontrados. Especificamente sobre os descritores, identificamos 61 (sessenta e um) termos que, por critérios de semelhança na redação ou de aproximação conceitual foram agrupados em 08 (oito) categorias, a saber: a) deficiência física; b) tipos de deficiências/traumas/lesões c) corpo e suas concepções; d) imagem corporal e seus significados; e) educação física e esporte adaptado; f) inclusão; g) áreas afins; e h) relações intra e interpessoais. Iniciamos o mapeamento pelos Periódicos CAPES, em que foram encontrados 04 (quatro) trabalhos relacionados à temática. No Banco de Teses e Dissertações da CAPES encontramos apenas uma tese (KIM, 2013) e 02 (duas) dissertações (MELLER, 2007; SILVA, 2017), os quais não se encontram na área da Educação, revelando a lacuna acadêmica acerca da temática na área. Já na Revista Brasileira de Ciências do Esporte identificamos 04 (quatro) trabalhos. A maioria dos artigos científicos selecionados foi encontrada no Google Acadêmico, 15 (quinze) trabalhos. Sobre a origem das publicações, 04 (quatro) são textos estrangeiros e os 22 (vinte e dois) restantes são brasileiros: 11 (onze) da Região Sudeste, 06 (seis) da Região Centro-Oeste, 03 (três) da Região Sul e duas publicações de origem nordestina. No que se refere às datas das publicações, não fizemos nenhum recorte temporal. No entanto, os resultados revelaram que 13 (treze) trabalhos foram produzidos entre 2005 e 2012, e 14 (catorze) textos foram publicados entre 2013 e 2018, ou seja, são publicações recentes, confirmando a atualidade do tema. No tocante à metodologia, a revisão de literatura foi o método mais recorrente (08 trabalhos), seguida das pesquisas quantitativas e qualitativas (com 06 trabalhos cada). Estudo de caso, histórias de vida, estudo comparativo, análise de discurso, análise fílmica e estudo quali-quantitantivo apareceram em um trabalho cada, respectivamente. Quanto aos instrumentos de coleta de dados, identificamos os seguintes: testes e escalas (04 trabalhos), entrevistas semiestruturadas (07 trabalhos) e questionários (03 trabalhos). Por fim, mas não menos importante, sobre as teorias do conhecimento fundantes dos estudos selecionados, tratam-se de estudos fenomenológicos e positivistas, não se tendo evidenciado o materialismo histórico-dialético em nenhum texto.