Tamanho da fonte:
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO PIBID
Última alteração: 2021-08-05
Resumo
INTRODUÇÃO
Este trabalho traz reflexões sobre a proposta implementada no Subprojeto de Educação Física do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) de um curso de licenciatura em Educação Física de uma universidade pública da cidade de Goiânia.
É um projeto que está em andamento e possui o envolvimento de oito bolsistas de iniciação à docência (discentes do curso de Licenciatura em Educação Física), uma coordenadora de área (docente do curso de licenciatura em Educação Física) e uma professora supervisora (docente da escola parceira). Este projeto possui parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Senador Canedo (SEMECEL). O principal objetivo desse trabalho é expor os principais elementos constitutivos desse projeto e suas interfaces com a formação de professores de Educação Física para o campo escolar. De um modo geral, esse subprojeto objetiva ressignificar a prática pedagógica nas aulas de Educação Física, contribuir com o desenvolvimento de estudos e pesquisas científicas e com a produção de conhecimento relacionadas à educação física escolar e valorizar a educação física enquanto componente curricular da educação básica (SOARES, et.at, 1992).
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATRAVÉS DO TRABALHO COLABORATIVO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA
Partindo da premissa básica do PIBID que é oportunizar o contato formativo e investigativo com a escola por parte dos discentes em sua formação inicial, as ações do subprojeto de educação física são norteadas pela produção, investigação e intervenção pedagógica a partir de metodologias de ensino e pesquisa dos conteúdos curriculares do campo da cultura corporal.
Dificuldades advindas da estrutura precária das escolas, da formação de professores e, sobretudo, do não estabelecimento de relações entre teoria e prática pedagógica perpassam os desafios enfrentados pelo subprojeto que iniciou-se num contexto social de pandemia de Covid 19. Os caminhos percorridos por este subprojeto tem se constituído através de um trabalho colaborativo entre universidade e escola em busca da compreensão das particularidades e contradições que envolvem teoria e prática. O contato dos discentes tem sido, primeiramente, através de uma aproximação investigativa com a realidade escolar e, conjuntamente com a professora supervisora, de intervenção pedagógica juntos às crianças e à escola parceira. Esse contato inicial com a escola tem sido direcionado pelos seguintes elementos: leitura de referenciais teóricos sobre pesquisa educacional (qualitativa), documentos produzidos pela escola parceira e pela SEMECEL (PPP e BNCC), participação em reuniões pedagógicas promovidas pela escola e pela SEMECEL, leitura e análise dos planos e projetos da Educação Física, acompanhamento das postagens de atividades das crianças/famílias na plataforma oficial da SEMECEL e nos grupos de whatsapp, observação participante nas aulas e projetos desenvolvidos pela professora de Educação Física e reuniões coletivas para debates e reflexões sobre a legitimidade da Educação Física na escola e sobre a organização do trabalho pedagógico desse componente curricular frente aos desafios do contexto atual. Os referenciais teóricos têm respaldo nas teorias críticas da Educação Física (SOARES, et.al, 1992) e da pesquisa educacional (TRIVINÕS, 1987); VEIGA (2013); DAMAZIO; SILVA (2008), dentre outros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa que respalda as intervenções pedagógicas desse subprojeto tem permitido uma aproximação formativa dos estudantes com as aulas de educação física de modo a entender as contradições e as dificuldades reais enfrentadas pelos professores no cotidiano de sua atuação docente. A inserção e a ambientação dos licenciandos do PIBID tem se materializado também num esforço cotidiano de compreender a teoria e a prática e não sucumbir ao recuo da teoria tão presente no atual contexto da formação de professores no Brasil (MORAES, 2003).
A formação docente propiciada através do PIBID também tem suscitado reflexões importantes sobre as particularidades do planejamento e da prática pedagógica da Educação Física escolar num contexto de isolamento social e de protagonismo das estratégias metodológicas mediadas pelas novas tecnologias da informação.
REFERÊNCIAS
DAMAZIO, M.S.; SILVA, M.F.P. O ensino da Educação Física e o espaço físico em questão. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 189-196, maio/ago, 2008.
MORAES, M. C.M de. Recuo da teoria. In: MORAES, M. C.M.de (Org.). Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas de formação docente. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 151-167.
SOARES, et.al. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VEIGA, I.P.A. A escola em debate: gestão, projeto político-pedagógico e avaliação. Revista Retratos da escola, Brasília, v.7, n. 12, p. 159-166, jan/jun, 2013.
Este trabalho traz reflexões sobre a proposta implementada no Subprojeto de Educação Física do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) de um curso de licenciatura em Educação Física de uma universidade pública da cidade de Goiânia.
É um projeto que está em andamento e possui o envolvimento de oito bolsistas de iniciação à docência (discentes do curso de Licenciatura em Educação Física), uma coordenadora de área (docente do curso de licenciatura em Educação Física) e uma professora supervisora (docente da escola parceira). Este projeto possui parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Senador Canedo (SEMECEL). O principal objetivo desse trabalho é expor os principais elementos constitutivos desse projeto e suas interfaces com a formação de professores de Educação Física para o campo escolar. De um modo geral, esse subprojeto objetiva ressignificar a prática pedagógica nas aulas de Educação Física, contribuir com o desenvolvimento de estudos e pesquisas científicas e com a produção de conhecimento relacionadas à educação física escolar e valorizar a educação física enquanto componente curricular da educação básica (SOARES, et.at, 1992).
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATRAVÉS DO TRABALHO COLABORATIVO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA
Partindo da premissa básica do PIBID que é oportunizar o contato formativo e investigativo com a escola por parte dos discentes em sua formação inicial, as ações do subprojeto de educação física são norteadas pela produção, investigação e intervenção pedagógica a partir de metodologias de ensino e pesquisa dos conteúdos curriculares do campo da cultura corporal.
Dificuldades advindas da estrutura precária das escolas, da formação de professores e, sobretudo, do não estabelecimento de relações entre teoria e prática pedagógica perpassam os desafios enfrentados pelo subprojeto que iniciou-se num contexto social de pandemia de Covid 19. Os caminhos percorridos por este subprojeto tem se constituído através de um trabalho colaborativo entre universidade e escola em busca da compreensão das particularidades e contradições que envolvem teoria e prática. O contato dos discentes tem sido, primeiramente, através de uma aproximação investigativa com a realidade escolar e, conjuntamente com a professora supervisora, de intervenção pedagógica juntos às crianças e à escola parceira. Esse contato inicial com a escola tem sido direcionado pelos seguintes elementos: leitura de referenciais teóricos sobre pesquisa educacional (qualitativa), documentos produzidos pela escola parceira e pela SEMECEL (PPP e BNCC), participação em reuniões pedagógicas promovidas pela escola e pela SEMECEL, leitura e análise dos planos e projetos da Educação Física, acompanhamento das postagens de atividades das crianças/famílias na plataforma oficial da SEMECEL e nos grupos de whatsapp, observação participante nas aulas e projetos desenvolvidos pela professora de Educação Física e reuniões coletivas para debates e reflexões sobre a legitimidade da Educação Física na escola e sobre a organização do trabalho pedagógico desse componente curricular frente aos desafios do contexto atual. Os referenciais teóricos têm respaldo nas teorias críticas da Educação Física (SOARES, et.al, 1992) e da pesquisa educacional (TRIVINÕS, 1987); VEIGA (2013); DAMAZIO; SILVA (2008), dentre outros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa que respalda as intervenções pedagógicas desse subprojeto tem permitido uma aproximação formativa dos estudantes com as aulas de educação física de modo a entender as contradições e as dificuldades reais enfrentadas pelos professores no cotidiano de sua atuação docente. A inserção e a ambientação dos licenciandos do PIBID tem se materializado também num esforço cotidiano de compreender a teoria e a prática e não sucumbir ao recuo da teoria tão presente no atual contexto da formação de professores no Brasil (MORAES, 2003).
A formação docente propiciada através do PIBID também tem suscitado reflexões importantes sobre as particularidades do planejamento e da prática pedagógica da Educação Física escolar num contexto de isolamento social e de protagonismo das estratégias metodológicas mediadas pelas novas tecnologias da informação.
REFERÊNCIAS
DAMAZIO, M.S.; SILVA, M.F.P. O ensino da Educação Física e o espaço físico em questão. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 189-196, maio/ago, 2008.
MORAES, M. C.M de. Recuo da teoria. In: MORAES, M. C.M.de (Org.). Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas de formação docente. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 151-167.
SOARES, et.al. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VEIGA, I.P.A. A escola em debate: gestão, projeto político-pedagógico e avaliação. Revista Retratos da escola, Brasília, v.7, n. 12, p. 159-166, jan/jun, 2013.
Texto completo:
PDF