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A INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM SINTOMAS LEVES E MODERADOS DE DEPRESSÃO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Fabricio da Silva Bitencourt, Eliane do Socorro de Sousa Aguiar Brito

Última alteração: 2021-11-29

Resumo


INTRODUÇÃO
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, 2020) destaca que nas novas diretrizes da OMS sobre atividade física e o comportamento sedentário, a prática regular de atividade física, aparece como fundamental para prevenir e controlar algumas doenças, assim como reduzir os sintomas de depressão e ansiedade.
Com a intenção de conhecer a influência da atividade física em sintomas leves e moderados de depressão em estudantes universitários, a pesquisa em tela objetiva analisar a produção científica presente na Biblioteca Virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), sobre a temática em questão. Sacramento et al. (2021) demonstram que o processo de adaptação ao novo meio social, universidade, pode ser assimilado como um fator estressante e atingir negativamente a saúde dos estudantes, podendo estimular sintomas de depressão, representando assim, um grupo social vulnerável há essas patologias.

METODOLOGIA
O estudo caracteriza-se por ser bibliográfico (SEVERINO, 2007). Os dados foram coletados na SciELO, utilizando os descritores “ansiedade” and “atividade física” and “depressão” and “universitários”. A pesquisa obedeceu a critérios de inclusão/exclusão, que resultou em 04 (quatro) artigos, 02 (dois) em português e 02 (dois) em espanhol, provenientes de diferentes periódicos e áreas do conhecimento, destes descartamos 01 (um), por não apresentar os elementos de inclusão estabelecidos para o desenvolvimento desse estudo.

RESULTADO E DISCUSSÃO INICIAL
Leão et al. (2018) considera que a atividade física é importante para a manutenção da saúde e controle do estresse, bem como pode auxiliar no tratamento da depressão. É importante para estabelecer relações sociais e afetivas, sendo considerada como um significativo agente terapêutico. Angelucci et al. (2017), demonstram que alimentação desregulada, falta de atividade física, o hábito do sono e os check-up médicos baixos, impactam a qualidade de vida dos universitários. Salazar Blandón et al. (2016) considera que a ingestão de determinados alimentos, diante as recorrentes situações de estresse e a prevalência de uma vida sedentária, acabam por afetar a maioria dos universitários. A atividade física deve ser oferecida aos estudantes como uma ferramenta para aprimorar os padrões de saúde.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao considerar as publicações selecionadas para compor o corpus desse estudo e os dados apresentados ao longo desse texto, apreendeu-se que a pratica regular de atividade física, apresenta-se como uma importante ferramenta para amenizar os sintomas, leves e moderados, de depressão.

Referências


ANGELUCCI, L. T. et al. Influencia del estilo de vida, el sexo, la edad y el imc sobre la salud física y psicológica en jóvenes universitarios. Avances en Psicología Latinoamericana, v. 33, n. 3, Bogotá/Colômbia, p. 531-546, set. 2017. Quadrimestral. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2021.

LEÃO, A. M. et al. Prevalência e Fatores Associados à Depressão e Ansiedade entre Estudantes Universitários da Área da Saúde de um Grande Centro Urbano do Nordeste do Brasil. Rev. bras. educ. med., Brasília, v. 42, n. 3, p. 56-65, out. / dec. 2018. Fluxo contínuo. Disponível em: < https://url.gratis/cXn4PN>. Acesso em: 12 mar. 2021.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. OMS lança novas diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário. 2020. Disponível em: < https://url.gratis/bFFbg9>. Acesso em: 12 fev. 2021.

SACRAMENTO, B. O. et al. Sintomas de ansiedade e depressão entre estudantes de medicina: estudo de prevalência e fatores associados. Rev. bras. educ. med., Brasília, v. 45, n. 1, p. 1-7, jan. 2021. Fluxo contínuo. Disponível em: < https://url.gratis/Xh19UK>. Acesso em: 23 fev. 2021.

SALAZAR BLANDÓN, D. A. et al. Ansiedad, depresión y actividad física asociados a sobrepeso/obesidad en estudiantes de dos universidades mexicanas. Hacia Promoc. Salud [online], v. 21, n. 2, Caldas/Colômbia, p. 99-113, jul. / dec. 2016. Semestral. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2021.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. Rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.

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