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A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, descoberto em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan. A Pandemia ocasionou inúmeras alterações na vida das pessoas e dos profissionais que atuam na área do esporte. Este relato de experiência teve por objetivo discorrer acerca da prática do judô no decorrer da pandemia.
A metodologia utilizada foi caracterizada por rodas de conversa com a EQUIPE RUFFONI de JUDÔ, que atua há mais de 30 anos no setor, localizada no município do Rio de Janeiro. A turma foi dividida em dois grupos: o primeiro com faixa etária até 10 anos (com a presença dos responsáveis) e, o segundo, entre 14 e 45 anos, adolescentes e adultos. Junto ao primeiro grupo foi efetivada uma roda de conversa com os pais, haja vista a tenra idade do público-alvo.
Os pais relataram as principais inquietações observadas nas crianças, dentre elas, ansiedade, sobrepeso, excesso no uso dos aparelhos celulares e redes sociais. O segundo grupo, com adolescentes e adultos, a roda de conversa foi desenvolvida com foco na relevância para as transformações das aulas.
Como resultado, podemos destacar que novos modelos foram criados; aulas reinventadas, sociabilizadas, a utilizar músicas, circuit training, com o emprego da ludicidade como estratégia emocional para todas as idades; a priorizar conversas em grupos e individualmente, tanto com os alunos, quanto com os pais presentes. (RUFFONI, 2004).
Observou-se que os profissionais de Educação Física da EQUIPE RUFFONI de JUDÔ precisam priorizar, compreender e desenvolver conceitos referentes às competências socioemocionais, as emoções, a empatia, a resiliência, posturas otimistas, autoconsciência; ressaltar e enriquecer que as competências socioemocionais é condição sine qua non na formação holística do aluno na contemporaneidade (RUFFONI, 2004).