Sistema Online de Apoio a Congressos do CBCE, XXII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IX Congresso Internacional de Ciências do Esporte

Tamanho da fonte: 
RESISTÊNCIA E RESILIÊNCIA: CARACTERÍSTICAS DA PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA CORRIDA DE AVENTURA
Fabiana Duarte e Silva, Bruna Silveira Chaves, Ludmila Mourão

Última alteração: 2021-12-03

Resumo


Este artigo investigou a trajetória esportiva da equipe de corrida de aventura (CA) Atenah, formada exclusivamente por mulheres. A CA é uma competição multiesportiva, sem paradas e de longa duração. A pesquisa consistiu em entrevista semiestruturada. Além das adversidades inerentes do próprio esporte de aventura, as atletas passaram por desafios de gênero pelo fato de formarem uma equipe só de mulheres. Ainda assim tiveram uma carreira de sucesso, a qual pode estar relacionada à resiliência.

Referências


ALLAN, J.F.; MCKENNA, J. Outdoor Adventure Builds Resilient Learners for Higher Education: A Quantitative Analysis of the Active Components of Positive Change. Sports, v. 7, p. 122-139, 2019.

ATENCIO, M; BEAL, B; WILSON, C. The distinction of risk: urban skateboarding, street habitus and the construction of hierarchical gender relations. Qualitative Research in Sport and Exercise, v. 1, n. 1, p. 3-20, 2009.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2008.

BICALHO, C.C.F.; MELO, G.F.; NOCE, F. Resilience of athletes: a systematic review based on a citation network analysis. Cuadernos de Psicología del Deporte, v. 20, n. 3, p. 26-40, 2020.

BORGES, C. N. F. et al. Resiliência: Uma Possibilidade de Adesão e Permanência na Prática do Futebol Feminino. Movimento, Porto Alegre, v. 12, n. 01, p. 105-131, jan./abr. 2006.

BOURDIEU, P. (1930-2002). O Poder Simbólico/ Pierre Bourdieu. Tradução Fernando Tomaz (português de Portugal). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

FIGUEIRA, M. L. M., GOELLNER, S. V. O Skate feminino no Brasil: Estratégias de se fazer ver. In: BRANDÃO, L., HONORATO, T. (Org.). Skate e Skatistas: questões contemporâneas. Londrina: UEL, 2012.

GOELLNER, S. V. A contribuição dos estudos de gênero e feministas para o campo acadêmico-profissional da educação física. In: DORNELLES, P.G.; WERNETZ, I.; SCHWENGBER, M. S. V. (Orgs.). Educação Física e Gênero: Desafios educacionais. Ijuí: Editora Unijuí, 2013. p. 23-43

______. Projeto Garimpando Memórias: Manual Básico do Centro de Memória do Esporte. Porto Alegre, 2012.

HOSSEINIA, S. A.; BESHARATA, M. A. Relation of resilience whit sport achievement and mental health in a sample of athletes. Procedia Social and Behavioral Sciences, v. 5, p.633–638, mar. 2010.

HUMBERSTONE, B. ‘Transgressões de gênero e naturezas contestadas’. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 28, n. 3, p. 21-38, 2007.

KAY, J.; LABERGE, S. ‘Mandatory equipment’. Women in adventure racing. In: WHEATON, B. Understanding lifestyle sports. Consumption, identity and difference. London: Routledge, 2004. p.154-174.

MEIHY, J. C. S. B. Definindo História Oral e memória. Cadernos CERU, n. 5, s. 2, p. 2-60, 1994.

MOURÃO, L. Representação social da mulher brasileira nas atividades físico-desportivas: da segregação à democratização. Movimento, Porto Alegre, ano 7, n. 13, p. 5-18, 2000/2.

SCHWARTZ, et al. Preconceito e esportes de aventura: A (não) presença feminina. Motricidade, Vila Real, v. 9, n. 1, p. 57-68, 2013.

SILVA, F. D. Memórias de Atenah: trajetórias de mulheres brasileiras na corrida de aventura. 2018. 161 f. Dissertação (Mestrado profissional) – Faculdade de Educação Física, programa de Pós-Graduação em Educação Física, UFJF, UFV, Juiz de Fora, 2018.

SILVA et al. Memórias de Atenah: trajetórias de mulheres brasileiras na corrida de aventura. Movimento, v. 26, p. e26076, jan./dez. 2020.

YUNES. M. A. M. & SZYMANSKI, H. Resiliência: noção, conceitos afins e considerações críticas. In Tavares J. (org.) Resiliência e educação. São Paulo: Cortez, 2001.

Texto completo: PDF