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ANÁLISE DOS HÁBITOS NUTRICIONAIS DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO: RELAÇÃO ENTRE A NUTRIÇÃO PRÉ-TREINO E O DESEMPENHO NO EXERCÍCIO
Wellington Gomes Feitosa, Tiago de Moura Gonçalves, Braulio Nogueira de Oliveira

Última alteração: 2010-09-15

Resumo


A musculação é uma atividade muito praticada atualmente nas primeiras horas da manhã. Acontece que muitos indispõem de um horário anterior a essa prática para uma ingestão dietética favorável a um melhor rendimento. O presente trabalho tem como objetivo investigar os hábitos alimentares dos indivíduos praticantes de treinamento resistido (musculação) antes do treino. A amostra foi composta por 24 indivíduos, sendo 16 mulheres e 8 homens que praticam musculação entre 5 e 8 horas da manhã, em duas academias situadas na cidade de Fortaleza-CE. Para a coleta dos dados foi aplicado um questionário misto. Os dados foram analisados de maneira qualitativa e quantitativa relacionadas aos hábitos nutricionais pré-treinamento e a percepção subjetiva de esforço. De acordo com os resultados obtidos, pode-se afirmar com relação ao tempo de prática da atividade que a maioria dos participantes do estudo pratica musculação há mais de um ano. Quanto aos dados referentes ao horário da prática, 13 (80%) dos indivíduos responderam que praticam suas atividades entre seis e sete horas da manhã e tem como objetivo principal a qualidade de vida. Sobre o aspecto nutricional, 19 indivíduos (79%) responderam que se alimentam entre 15 e 30 minutos antes do treino, principalmente de pequenas porções de alimentos. Quando foi perguntada a incidência de mal-súbito, 22 (91,6%) responderam que nunca sofreram nenhum episódio, e quanto à percepção subjetiva do esforço, 18  indivíduos (76%) responderam que consideram seu treinamento moderado. Conclui-se que a maioria dos indivíduos da pesquisa tem como objetivo a qualidade de vida, se alimentam num período inferior a trinta minutos antes da musculação. Entretanto, o número de casos de mal-súbito  foi poucas vezes relatado (8,3%), o que pode ter relação íntima com a percepção subjetiva do esforço, relatado pela maioria dos sujeitos da pesquisa como moderado.

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