Sistema Online de Apoio a Congressos do CBCE, XV CONGRESSO ESPÍRITO-SANTENSE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Tamanho da fonte: 
“QUESTÃO DE GÊNERO UMA DAS PROBLEMÁTICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA”
Iris Batista da Luz Rosa, Madson Moura Batista

Última alteração: 2018-11-12

Resumo


RESUMO

As questões de gênero no ambiente escolar é na atualidade um tema muito debatido no ambiente acadêmico. Inúmeras pesquisas abordam a respectiva temática e seus resultados tem constatado a relevância de tratar o assunto com o devido respeito. Principalmente quando nos deparamos com noticiários que ressaltam os altos índices de feminicídios apresentados no estado do Espírito Santo, onde o “mapa da violência de 2015 demonstra que de 1980 a 2013, 106.093 mulheres morreram nesse período, sendo Vitória a capital com maior taxa de feminicídio do Brasil”. (MARTINS,2017) Nesse contexto os Professores “letra A” e “letra B”, discentes do Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (PROEF)/ UNESP/UFES, apresentaram um seminário abordando questões de gênero em suas respectivas escolas, a atividade correspondeu a parte das exigências para a conclusão da disciplina “Problemáticas da Educação Física”. Para o desenvolvimento do trabalho dialogamos com 5 textos principais: 1º TEXTO: GOELLNER, S. V. Corpo, gênero e sexualidade: educando para a diversidade. In: OLIVEIRA, Amauri A. B.; PERIN, Giana L. (Org.). Fundamentos pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão à pratica. Maringá: Eduem, 2009. p. 73-88; 2º TEXTO: JESUS, M. L.; DEVIDE, F. P. Educação física escolar, co-educação e gênero: mapeando representações de discentes. Movimento (ESEFID/UFRGS), Porto Alegre, v. 12, n. 3, p. 123-140, dez. 2007; 3º TEXTO: PEREIRA, S. A. M.; MOURÃO, L. Identificações de gênero: jogando e brincando em universos divididos. Motriz, Rio Claro, v. 11, n. 3, p. 205-210, set/dez. 2005; 4º TEXTO: UCHOGA, L., A. R.; ALTMANN, H. Educação física escolar e relações de gênero: diferentes modos de participar e arriscar‐se nos conteúdos de aula. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Porto Alegre, v. 38, n. 2, p. 163-170, abr/jun. 2016 e o 5º TEXTO: WENETZ, I.; STIGGER, M. P. A Construção do Gênero no Espaço Escolar. Movimento (ESEFID/UFRGS), Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 59-80, dez. 2007. Adotamos três tipos de procedimento para o processo de investigação: pesquisa documental, bibliográfica e etnográfica, cujos resultados foram expostos nas intervenções pedagógicas do respectivo trabalho. As intervenções pedagógicas foram direcionadas pela disciplina “Problemáticas da Educação Física” e coube a cada professore investigar e comparar as diferenças uma vez que a Professora “letra A” atua no Ensino Médio enquanto o Professor “letra B” no Ensino Fundamental e o interessante é que os resultados se assemelharam diante de alunos que se encontram em diferentes etapas da Educação Básica. O objetivo geral foi ampliar os conhecimentos referentes às questões de gênero no ambiente escolar e verificar se os dados expostos estavam compatíveis com as realidades vivenciadas nas escolas em que os dois professores autores do seminário atuam. Enquanto o objetivo específico foi promover reflexões críticas sobre às questões de gênero no ambiente escolar e social, visando contribuir para a superação das desigualdades promovidas pelos reflexos dos aspectos, históricos, sociais e culturais que permeiam os ambientes educacionais. As intervenções pedagógicas dos proponentes associadas às análises textuais comprovaram a veracidade dos referenciais utilizados, mas sobretudo, apontam possibilidades de intervenções pedagógicas exitosas capazes de contribuir para a melhoria das relações de gênero na escola e na sociedade.
Palavras-chave: Gênero. Educação Física. Escola


REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Manoela. Vitória é a capital com maior taxa de feminicídios no Brasil, diz estudo, 2015. Disponível em: < http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/11/vitoria-e-capital-com-maior-taxa-de-feminicidios-no-brasil-diz-estudo.html> Acesso em: 10 de junho de 2018.
GOELLNER, S. V. Corpo, gênero e sexualidade: educando para a diversidade. In: OLIVEIRA, Amauri A. B.; PERIN, Giana L. (Org.). Fundamentos pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão à pratica. Maringá: Eduem, 2009. p. 73-88.
JESUS, M. L.; DEVIDE, F. P. Educação física escolar, co-educação e gênero: mapeando representações de discentes. Movimento (ESEFID/UFRGS), Porto Alegre, v. 12, n. 3, p. 123-140, dez. 2007.
JUNIOR, Osmar. Aulas mistas ou separadas por sexo. 2018. Disponível em: https://edutec.unesp.br/moodle/pluginfile.php/138551/mod_resource/content/2/index.html Acesso em: 10 de junho de 2018.
MARTINS, Helena. Taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo, 2017.Disponível em: < http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-08/taxa-de-feminicidios-no-brasil-e-quinta-maior-do-mundo.> Acesso em:10 de junho.2018.
PEREIRA, S. A. M.; MOURÃO, L. Identificações de gênero: jogando e brincando em universos divididos. Motriz, Rio Claro, v. 11, n. 3, p. 205-210, set/dez. 2005.
UCHOGA, L., A. R.; ALTMANN, H. Educação física escolar e relações de gênero: diferentes modos de participar e arriscar‐se nos conteúdos de aula. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Porto Alegre, v. 38, n. 2, p. 163-170, abr/jun. 2016.
WENETZ, I.; STIGGER, M. P. A Construção do Gênero no Espaço Escolar. Movimento (ESEFID/UFRGS), Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 59-80, dez. 2007.

Palavras-chave


Gênero. Educação Física. Escola

Texto completo: PDF