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Este artigo apresenta o Grafite do personagem “Lobatú” criado pelo artista Gabriel Nast, de forma a contextualizar esta arte, no espaço, tempo e sentidos para o artista, o personagem e potencialmente aos turistas da região. A partir de uma revisão bibliográfica e de uma entrevista semiestruturada com o artista, foi realizado um estudo de caso. O objetivo foi desvelar possibilidades dessa arte, como mecanismo de mediações para experiências de lazer e turismo rural. Consideramos que o turismo pode configurar-se como potencializador do desenvolvimento social e cultural de uma localidade, atendendo também aos interesses culturais de lazer. Visualizamos a possibilidade de desenvolvimento de roteiros “alternativos”, em uma localidade rural já potente, inserindo novos elementos como o grafite, o matuto, a fotografia e o contato direto com o cotidiano e pessoas do meio rural, para o compartilhamento de saberes e práticas ancestrais, na produção de novos signos e sentidos culturais.