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“MARIA GRAMPINHO” ENTRE TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS DA DANÇA E O TEATRO.
Última alteração: 2013-09-01
Resumo
O universo das histórias permeia a formação intelectual, imagética, social e cultural de uma sociedade. Os contos de fada, as canções infantis, as brincadeiras cantadas são expressões que permitem ao ser humano abstrair-se de seu mundo concreto, mas tem regras e organizações peculiares. São por vezes, pautadas em fatos inventados ou em pequenas verdades do cotidiano, e na mistura destes, criam-se ambientes que possibilitam lugares de investigação e criação. Escolheu-se o caminho híbrido entre dança, teatro e a arte de contar histórias. Maria Grampinho é uma historia verídica de uma mulher negra que viveu em Goiás Velho era acolhida por algumas pessoas, dentre eles a poetiza Cora Coralina. O espetáculo se baseia no conto “O que tem na trouxa de Maria?”, da autora goiana Diane Valdez. Utilizamos como referência a ideia de bricolagem, ou seja, uma capacidade de detonar novas conjugações, deslocando partes, mudando lugares, destituído tempos e construindo novos saberes. Discutimos sobre o processo de criação e as relações educativas que surgem dos processos colaborativos e de interação humana.
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