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Dentro da realidade escolar a busca por alternativas pedagógicas é freqüente. Nas reflexões e estudos sobre aulas de Educação Física, o conteúdo Esporte é colocado em questão por se colocar como o centro das preferências dos alunos. Nada de estranho nesta constatação, se este Esporte não priorizasse, maioria das escolas, os mais fortes, mais velozes, mais habilidosos, centrando as modalidades esportivas valorizadas pela mídia, com maior prestigio social ou como herança dos jogos escolares. Refletir a prática pedagógica deste componente curricular, compreendida como pratica do conjunto de alunos, professores e gestores, significa viver o Esporte com todos os integrantes da turma. Na inquietude provocada por este contexto, delimitamos por objetivo identificar possibilidades de viver o Esporte de caráter inovador no chão da escola com características pedagógicas valorizando potencialidades de todos alunos. Daí nasceu a proposta de práticas com o Badminton, aliada a proposta de construirmos nossos próprios materiais – as raquetes e as petecas. No caminho metodológico guiado pela abordagem crítico-superadora, pesquisa-ação e pelos princípios da etnometodologia, realizamos intervenções, observação participante e entrevista narrativa junto aos alunos da escola. O universo desse estudo é a Escola Estadual Timbi, situada na cidade de Camaragibe-PE, integra o Programa de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID, orientado pelo Núcleo interdisciplinar de Estudos do Lazer – NIEL, da Universidade Federal de Pernambuco que tem como base os fundamentos da Educação para e pelo Lazer. Os resultados falam por si expressando as motivações no âmbito escolar com as práticas esportivas e de lazer, numa perspectiva interdisciplinar com ricas possibilidades de vivencias desde a configuração da prática do badminton na escola, relacionada às ações educativas do lazer vivido nos finais de semana. Outro ponto significativo é o rebatimento dessas ações na formação da cultura de lazer como uma nova estratégia de viver essas práticas dentro e fora da escola e/ou da universidade. A construção das vivências exercita o resgate da memória lúdica a partir do desafio diante de uma prática de cunho inovador na cultura esportiva e de lazer que possibilita e estimula pensar formas mais amplas de práticas corporais e todas as dimensões, assim como novos sentidos e significados em torno do conteúdo Esporte a partir das reflexões sobre o processo de construção do conhecimento. Tendo uma influencia no objetivo/sentido enquanto formação humana, mas também na sociedade na qual o aluno está inserido.

Educação; Educação Física; Lazer; Esporte; Badminton