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De valorização universal o jogo conteúdo da Educação Física Escolar favorece uma atração e interação ao coletivo praticante. Vivenciado como uma prática pedagógica que envolve discentes, docentes e gestores, contribui significativamente para consolidar unidade teórico-prática de um quefazer, que no legado freiriano, exige criticidade e humanização, imprimindo uma unidade efetiva de ação-reflexão-ação. Pensando assim, este estudo foi elaborado considerando que o participante ao viver situações de jogo colabora e construí com o outro. Aqui, mais que negar o teor competitivo do jogo, visamos ampliar o sentido e o significado dos fundamentos do lazer para ser possível jogar para além dos muros escolares e participar da construção de saberes e trocas. Neste prisma o jogo como expressão educativa se faz presente em situações de ensino-aprendizagens como práticas potencializadoras de socialização. Ao revisitarmos a literatura para construir este ensaio, constatamos que o jogar supera desafios individuais e coletivos. Ao jogar, por se gostar do jogo ou pelo prazer de jogar, tem a presença lúdica resultante do pensar e do sentir. Neste universo jogado os esforços cooperativos tornam-se necessários para atingir um objetivo comum. Experimenta-se o jogar no espaço escolar como processo de aprender e reconhecer a própria autenticidade e expressá-la espontânea e criativamente. O objetivo é identificar em três literaturas publicadas nos últimos cinco anos e dois clássicos do século passado como o jogar nas aulas de Educação Física Escolar, com criticidade e humanização, contribui a prática de jogos visando a melhoria da qualidade sócio-cultural de vida dos praticantes. A pesquisa bibliográfica/documental orientou o caminho metodológico inicial do estudo com foco nas categorias: lúdico, prazer, solidariedade e cooperação. Neste momento, temos dados significativos para expor a comunidade científica do ENAREL com o propósito de rever e ampliar as posições, afirmações, certeza e incertezas. Pois, entendemos que para consolidar este estudo torna-se necessário expor os resultados até então obtidos como um estímulo externo do qual extrairemos sugestões, idéias, literaturas para a continuidade em campo. Chegamos aqui com uma afirmação resultante do caminhar, ou seja, o jogar expressa interação, socialização e contribui para a construção do conhecimento dos praticantes, onde possam criar seus próprios espaços, reelaborarem seus jogos e se evoluírem com propostas mais participativas, críticas, interativas, cooperativas entre outros determinantes que colaborem para a perspectiva de transformação na prática social e na Educação Física Escolar.

Jogar; Educação Física Escolar; Lazer; Literatura; Quefazer