CONBRACE, produção de conhecimento há 40 anos.
Há 40 anos, trabalhadores e trabalhadoras, pesquisadores e pesquisadoras associados/as ao Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) vêm produzindo conhecimento científico em diferentes âmbitos e subáreas da Educação Física e Ciências do Esporte, com efeitos esperados e não esperados. Parte desse conhecimento se propaga e recebe influências de distintos campos e disciplinas acadêmicas; outra parte se apresenta eivada de polêmica e debates inconclusos. De qualquer modo, esse conhecimento e seus modos de produção são representativos de diferentes visões societárias, etapas temporais e circunstâncias/condições históricas vividas por sujeitos em seus locais de trabalho e no ambiente mais amplo do debate acadêmico.
Considerando o corpo como elemento central nos debates da Educação Física e Ciências do Esporte faz-se necessário indagar sua potência política, estética, ética e pedagógica e, assim, compreendê-lo como ponto de partida fecundo para diversos caminhos na produção do conhecimento da área e para os enfrentamentos em tempos de crise. Portanto, a pergunta que ecoa, nesse momento, é: o que pode o corpo em tempos de controle/regulação e perda de direitos?
Não sabemos ainda o que pode o corpo, dizia Espinosa no século XVII. A pergunta tem sua atualidade, seja por meio da questão do poder ou pela sociedade de controle que engendra formas de regulação desse corpo. O fato é que a questão abre uma agenda que precisa ser discutida no contexto atual da Educação Física e Ciências do Esporte, notadamente em suas variadas pautas políticas, científicas e culturais. Trata-se de uma possibilidade de se debater o contemporâneo de forma aprofundada para o alcance do diálogo com formas de pensamento e ação cuja ancoragem se encontra no corpo.
Em tempos de acionamentos extremados e de posturas controversas, pensar o corpo como lugar de confluências para refletir acerca das formas de estar juntos ou de reconfigurar elementos comuns de partilha social é um desafio que compete a todos/as e se expressa nas formas como nos afetamos mutuamente. Essa percepção de ser no mundo − e que está implicada nas partilhas sensíveis − compõe o que se tem nominado de estetização da política e pode se constituir em uma reflexão importante para o momento pelo qual atravessamos.
Nos dias de hoje, a produção do conhecimento em Educação Física e Ciências do Esporte necessita articular suas diferenças e possibilidades de interação na pluralidade e no acúmulo de produção científica para perspectivar o futuro democrático e refletido à luz das possibilidades de interdisciplinaridade que se materializam por meio do corpo e de suas práticas. Dessa forma, o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) convidam a comunidade acadêmico-científica, professores, professoras e estudantes para, entre os dias 16 e 20 de setembro de 2019, no Campus Central da UFRN, em Natal-RN, debatermos o que pode o corpo em tempos de controle/regulação e perda de direitos. Esses são desafios lançados à Educação Física e às Ciências do Esporte por meio das conferências, mesas-redondas, pôsteres, vídeos-imagens, minicursos, Grupos de Trabalho Temático e reuniões institucionais que integram o XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e o VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE).
Há 40 anos, trabalhadores e trabalhadoras, pesquisadores e pesquisadoras associados/as ao Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) vêm produzindo conhecimento científico em diferentes âmbitos e subáreas da Educação Física e Ciências do Esporte, com efeitos esperados e não esperados. Parte desse conhecimento se propaga e recebe influências de distintos campos e disciplinas acadêmicas; outra parte se apresenta eivada de polêmica e debates inconclusos. De qualquer modo, esse conhecimento e seus modos de produção são representativos de diferentes visões societárias, etapas temporais e circunstâncias/condições históricas vividas por sujeitos em seus locais de trabalho e no ambiente mais amplo do debate acadêmico.
Considerando o corpo como elemento central nos debates da Educação Física e Ciências do Esporte faz-se necessário indagar sua potência política, estética, ética e pedagógica e, assim, compreendê-lo como ponto de partida fecundo para diversos caminhos na produção do conhecimento da área e para os enfrentamentos em tempos de crise. Portanto, a pergunta que ecoa, nesse momento, é: o que pode o corpo em tempos de controle/regulação e perda de direitos?
Não sabemos ainda o que pode o corpo, dizia Espinosa no século XVII. A pergunta tem sua atualidade, seja por meio da questão do poder ou pela sociedade de controle que engendra formas de regulação desse corpo. O fato é que a questão abre uma agenda que precisa ser discutida no contexto atual da Educação Física e Ciências do Esporte, notadamente em suas variadas pautas políticas, científicas e culturais. Trata-se de uma possibilidade de se debater o contemporâneo de forma aprofundada para o alcance do diálogo com formas de pensamento e ação cuja ancoragem se encontra no corpo.
Em tempos de acionamentos extremados e de posturas controversas, pensar o corpo como lugar de confluências para refletir acerca das formas de estar juntos ou de reconfigurar elementos comuns de partilha social é um desafio que compete a todos/as e se expressa nas formas como nos afetamos mutuamente. Essa percepção de ser no mundo − e que está implicada nas partilhas sensíveis − compõe o que se tem nominado de estetização da política e pode se constituir em uma reflexão importante para o momento pelo qual atravessamos.
Nos dias de hoje, a produção do conhecimento em Educação Física e Ciências do Esporte necessita articular suas diferenças e possibilidades de interação na pluralidade e no acúmulo de produção científica para perspectivar o futuro democrático e refletido à luz das possibilidades de interdisciplinaridade que se materializam por meio do corpo e de suas práticas. Dessa forma, o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) convidam a comunidade acadêmico-científica, professores, professoras e estudantes para, entre os dias 16 e 20 de setembro de 2019, no Campus Central da UFRN, em Natal-RN, debatermos o que pode o corpo em tempos de controle/regulação e perda de direitos. Esses são desafios lançados à Educação Física e às Ciências do Esporte por meio das conferências, mesas-redondas, pôsteres, vídeos-imagens, minicursos, Grupos de Trabalho Temático e reuniões institucionais que integram o XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CONBRACE) e o VIII Congresso Internacional de Ciências do Esporte (CONICE).
VI Colóquio de Epistemologia da Educação Física - 13 e 14 de Dezembro de 2012 - CEFD/UFES