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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PROFISSIONAIS DE DUAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DO TOCANTINS
Última alteração: 2018-09-18
Resumo
A qualidade de vida de profissionais do setor de urgência é comprometida pelo elevado nível de estresse desses trabalhadores, pela tensão muscular e pelo desgaste físico, entre outros (BARROSO et al., 2015). A prática regular de atividade física pode auxiliar a reduzir a exaustão emocional e melhorar os níveis de dor e fadiga provenientes do desgaste físico (FREITAS et al., 2014). Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar o nível de atividade física dos profissionais que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento na região norte do Brasil. Trata-se de estudo transversal, de caráter exploratório, com amostra composta por conveniência, na qual participaram 165 profissionais, de duas unidades de pronto atendimento da cidade de Palmas – TO. Os instrumentos utilizados foram o questionário socioeconômico e demográfico, produzido pelos pesquisadores, e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (MATSUDO et al., 2001) para avaliar o Nível de Atividade Física e Equivalente Metabólico. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CAAE: 07564412.0.00005516). O resultado mostra que 60,6% dos entrevistados foram classificados como insuficientemente ativos e sedentários. Os técnicos de RX (MET total – 6825,50) e os farmacêuticos (MET total – 3892,50) foram os profissionais mais ativos, já os odontólogos (MET total – 383,75) e auxiliar de odontologia (MET total – 819,00) foram os menos ativos, por desempenharem suas funções sentados. Sendo a prática regular de atividade física um importante fator para um bom estado de saúde, faz-se necessário a formulação de estratégias de inclusão de programas para fomento à prática de atividade física, visando à qualidade de vida e bem-estar desses profissionais.
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