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AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, PRATICAS ESPORTIVAS E LIBRAS: UMA TRÍADE NA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO
Kassiano Rosa Silva, Delson Eduardo Mendes

Última alteração: 2018-09-15

Resumo


A Educação de Surdos atualmente é pautada na filosofia bilíngue que segundo Quadros (1997) visa torna acessível ambas as línguas dentro da escola, isto é, a Língua de Sinais e a Portuguesa, esta proposta na legislação por meio do Decreto 5.626/2005 e da Lei 13.146/2015, partindo-se disso observou-se a necessidade de desenvolver uma proposta de um glossário em Libras para termos da Educação Física para auxilio dos professores. Partindo desse preambulo se fez necessário recorrer aos os conceitos e definições dos aspectos da inclusão que para Sassaki (1997) é um processo amplo, com transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade. Caracterizou-se como pesquisa-ação em Thiollent (1985 apud GIL, 2002) por pesquisadores e participantes estarem envolvidos, visto que para a sistematização e criação de sinais em Libras contou-se com o auxilio de Surdos afim de respeitar os falantes desta língua que possuem uma maneira diferente de ver o mundo, isto é, por meio de experiencias visuais que interfere em sua subjetividade como apresenta Strobel (2008), com eles foram criados diversos sinais de esportes como basquetebol, ciclismo e canoagem, assim como os sinais para dança de salão, dança clássica, ginastica artística, de trampolim, acrobática, luta olímpica, MMA, judo, dentro dos demais conteúdos da Educação Física os quais devem ser ensinados na escola e o surdo devem ter acesso. A sistematização de sinais para Educação Física apresentou certa dificuldades, porém é necessário para o processo de ensino desta área na perspectiva bilíngue de ensino, assim surgindo necessidade de mais aprofundamento de pesquisas como estas criando sinais para outras modalidades e assim como para suas técnicas.

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