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A profissão policial militar é pertencente e representante de uma classe de trabalhadores que dispõem de prerrogativas e deveres peculiares, o que se faz necessário possuírem níveis de Aptidão Física acima dos padrões médios da população e condizentes com o serviço policial militar (JESUS, JESUS, 2012). O presente trabalho teve o objetivo de identificar quais as barreiras percebidas que mais interferem nos Níveis de Atividade Física (NAF) dos policiais militares do estado do Tocantins. Trata-se de um estudo descritivo correlacional, com delineamento transversal e de natureza quantitativa O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CAAE: 69102117.1.0000.5516). Foram convidados para participar do estudo 80 militares do quadro operacional dos quais aceitaram a participar de forma voluntária 69 (86,25%) entre 65 (94% homens) e 4 mulheres (6%) com média de idade de 37,7 anos (±7,27) sendo selecionados, por critério de conveniência. Aplicou-se os questionários: International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta para o NAF (MATSUDO et al.,2001) e; barreiras percebidas para a prática da atividade física (MARTINS; PETROSKI, 2000). Observou-se que barreiras mais expressivas são: jornada de trabalho extensa (17%), compromissos familiares (10%), falta de incentivo (8%), falta de energia (cansaço físico) (8%) e tarefas domésticas (7%). O NAF obtido revelou que 38% não atingiram as recomendações mínimas de atividade física semanal. Observou-se, com o teste de Spearman, uma correlação negativa (r= -0,38) e significativa (p<0,001) entre as variáveis barreiras percebidas e NAF, ou seja, quanto maior o número de barreiras para a prática da atividade física, menor é o nível de atividade física do policial militar.