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A escalada é um esporte desafiador e está conquistando adeptos pelo mundo, e no Brasil ela também cresce, apesar de ser um país sem uma cultura de montanha arraigada na população. Trazer esta cultura à escola é ousar, seja pela falta de locais específicos ou pela carente formação de professores neste tema. Todavia, já existem experiências de sucesso em escolas públicas e privadas que merecem um olhar cuidadoso, principalmente quando a Base Nacional Comum Curricular estabeleceu as práticas Corporais de Aventura, como componente curricular nas escolas brasileiras. Esta pesquisa, buscou verificar como a escalada pode ser uma atividade educacional e o que agrega aos adolescentes. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa com 7 jovens entre 11 à 15 anos e analisada a partir do pensamento complexo de Edgar Morin e da Epistemologia Qualitativa de Gonzalez Rey, em que se demonstrou que eles aprendem sobre si mesmos, sobre a relação com outras pessoas e com o meio em que vivem, proporcionando a autonomia, a determinação, o auto controle e a empatia, fatores decisivos numa educacional integral.