A proposta deste artigo é refletir sobre o jogo cooperativo de resolução de conflitos como uma alternativa nova e desafiante ao discurso tradicional das práticas vivenciadas nas aulas de educação física das escolas públicas e privadas, seja no contexto formal e informal. Diferente do jogo competitivo, o jogo cooperativo usa um sistema de não-competição ou de adversários oferecendo assim, uma oportunidade para o diálogo construtivo que pode ser sustentado. No discurso tradicional das aulas de educação física, os participantes discutem sobre um tema com o propósito de refutar ao oponente. O Jogo Cooperativo de Resolução de Conflitos requer que os participantes construam sobre o que acrescentem o ponto de vista dos demais. O jogo cooperativo premia as respostas criativas aos argumentos de outros em vez da oposição a eles. Ao contrário ao pensamento tradicional, o jogo cooperativo de resolução de conflitos muda a oposição a cooperação. O objetivo dos participantes é responder juntos, planejar e construir opções inovadoras para resolver coletivamente os temas difíceis ou oposições. O jogo cooperativo serve como propósito similar. Pode investigar feitos, enfocar a atenção, ensinar detalhadamente sobre um tema e valorar a projeção da voz, aparência, linguagem corporal e a lógica. No jogo competitivo há um só ganhador ou ganhadores em um só lado do argumento. No jogo cooperativo de resolução de conflitos, se enfatiza o que todos ganhem e há ganhadores em ambos os lados do argumento. O ganhar do outro é substituído pela ênfase em resolver o conflito. A transformação de uma cultura de conflito, violência e de guerra para uma Cultura de Paz e Não-Violência é o maior desafio que temos em nossa frente na atualidade e no futuro.

Palavras Chaves: jogo cooperativo, conflito, educação física