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CRIANÇAS CARDIOPATAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Hillary Alves da Silva, Raylane Carneiro de Sousa, Mayrhon José Abrantes Farias

Última alteração: 2018-09-29

Resumo


O presente trabalho consiste em um relato de experiências oriundas do Estágio Supervisionado na Educação Infantil por acadêmicas do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Tocantinópolis. O principal objetivo foi relatar formas de integrar crianças cardiopatas nas atividades de educação física na educação infantil, respeitando suas limitações e abrangendo, ao mesmo tempo, as suas necessidades motoras, cognitivas, sociais e afetivas. As vivências ocorreram durante o primeiro semestre de 2018, entre os meses de março e abril, em uma turma de Jardim II, na instituição de ensino Pré-escolar Avó Virgilina na cidade de Tocantinópolis – TO. Foram utilizados como conteúdos diversos os jogos e brincadeiras, sendo que as intervenções foram subsidiadas por uma metodologia que privilegiasse a participação de uma criança cardiopata de forma conjunta com os demais colegas de turma. As atividades foram elencadas em conformidade com a faixa etária das crianças, privilegiando o desenvolvimento integral das mesmas. Sob um parâmetro geral, foram identificados que mesmo intercalando momentos que requeriam demandas de esforço dos mais variados, na maioria das aulas a criança cardiopata obteve participação significativa. Foi inferido que o estágio é um momento em que a relação teoria e prática é concebida de forma mais significativa, haja visto que, os acadêmicos são expostos a situações cotidianas, que extrapolam o ambiente da universidade. Ademais, foi concluído que o fato de ter um aluno cardiopata nas aulas de educação física não o impede de participar das aulas junto aos colegas de classe, desde que haja adaptação das atividades de maneira que respeite suas limitações e ressalte suas potencialidades.

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