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O KARATÊ COMO POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO SOCIAL PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN
Última alteração: 2018-09-18
Resumo
Este estudo identifica as contribuições do Karatê para o desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down (SD), bem como sua a evolução social. A SD é definida como condição genética, que leva o sujeito a apresentar uma série de características físicas e mentais específicas. Esta Síndrome é considerada uma das mais frequentes anomalias dos cromossomos autossômicos e representa a mais antiga causa de retardo mental (GONÇALVES, 2003; MARQUES e NAHAS, 2003; RAMOS et al, 2006). A compreensão da arte marcial como elemento social transformador – e também passível de ser transformada – levou ao interesse por investigar a mesma, em um aspecto específico, a inclusão de crianças com SD. Visualizamos, então, que o entrelace deste setor abarca muitas problemáticas que refletem o que vivem e realizam os atores sociais que nele estão envolvidos. O esporte pode colaborar no desenvolvimento da pessoa com SD. Por se tratar de uma alteração na formação genética do bebê, a SD não tem cura, mas uma boa educação, estimulação e dedicação farão com que a pessoa desenvolva ao máximo seu potencial. A prática regular do karatê pode trazer benefícios para a formação da personalidade do sujeito tais como: disciplina para controlar instintos violentos, controle e estabilidade emocional, controle de instintos negativos como a vaidade e o ciúme, estimulo a coragem, o aprimoramento cognitivo da personalidade, sensibilidade para perceber melhor os sentimentos alheios. (SASAKI, 1995). Os objetivos do trabalho consistem em analisar como a contribuição do Karatê se faz presente às crianças com SD; analisar a evolução social destes praticantes da Arte Marcial; compreender como se dá o processo ensino-aprendizagem nessas aulas de karatê. O trabalho é uma pesquisa qualitativa de levantamento bibliográfico, com enfoque histórico-dialético, estudo explicativo. Os dados foram coletados junto à artigos dos bancos de dados de revistas. Há muitos estudos teóricos, entretanto o debate sobre a inclusão, a deficiência, ainda é invisibilizado pelo preconceito. Na própria formação do professor de EF, poucas são as disciplinas que se voltam para falar desta questão, da inclusão. Logo, faz-se necessário ratificar a importância da inclusão destas crianças portadoras no meio comum, pois a convivência delas com as demais crianças pode colaborar com a promoção de aprendizagens diversas, bem como apontar benefícios para sua família.
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