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EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA DO PIBID E O PROCESSO DE FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNOCHAPECÓ
Última alteração: 2017-06-24
Resumo
INTRODUÇãO
O resumo apresenta experiência pedagógica de estudantes de Educação Física (EF) da Unochapecó, Chapecó, SC, com estudantes da educação básica, por intermédio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).
O Pibid objetiva a interação entre o ensino superior e a educação básica mediante a inserção, de forma supervisionada, dos estudantes das licenciaturas na realidade de seu futuro campo de trabalho (BRASIL, 2013). Possibilita aos bolsistas de Iniciação à Docência (ID) vivenciarem ações educativas que permitem o (re)conhecimento, a significação e a ressignificação de formas de pensar e agir em relação ao processo de planejar, implementar e avaliar a aprendizagem. Esta dinâmica tem implicações com o processo de se constituir professor, considerando os desafios quando do ingresso na carreira. (TARDIF, 2002).
PERCURSO METODOLÓGICO
A experiência pedagógica ocorreu em 2016 em escola de educação básica da rede catarinense de ensino, na cidade de Chapecó. O processo contou com a participação da professora supervisora e 10 bolsistas ID do curso de EF, mediada pela coordenação de área do Pibid/EF/Unochapecó.
As atividades de aprendizagem foram realizadas com estudantes do ensino fundamental e médio e planejadas, implementadas e avaliadas seguindo metodologia proposta por Saviani (2001), composta por 5 etapas: a prática social inicial, a problematização, a instrumentalização, a catarse, e a prática social final; e registradas em diários de campo, de onde provêm as informações em apresentação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Toda prática pedagógica está impregnada de intencionalidades políticas, que se materializam por intermédio do ato docente no cumprimento da função social da escola, que é produzir o conhecimento científico. É no bojo deste processo que o Pibid possibilita a construção de saberes docentes desde o início da formação. No entanto, é preciso apostar que “não se trata apenas de saber mais, mas de um saber qualitativamente diferente que assenta numa atitude e numa maneira de ver diferentes” (ALARCÃO e TAVARES, 2003, p.119).
A proposta objetivou a construção de saberes a partir de metodologia que resultasse no protagonismo dos estudantes da educação básica (SAVIANI, 2001). O acontecimento da “aula” iniciou com o exercício da prática social inicial, objetivando conhecer a realidade dos estudantes, com a pergunta: o que conhecem sobre o futebol? O processo resultou na identificação de diferentes formas de práticas do futebol presentes no cotidiano dos adolescentes.
Na etapa da problematização, os futebóis reconhecidos foram confrontados com a prática social, resultando na escolha de formas de futebol: americano, de botão, de linha, freestyle e quadribol, bem como, o que deles (re)conhecer, como: origem, forma de jogar e regras básicas. As informações decorrentes do processo compuseram as ações futuras do plano de ação desenvolvido.
A instrumentalização ocorreu por intermédio de pesquisa em pequenos grupos, seminário teórico-prático, vivências práticas e momentos de reflexão que resultaram em novos aprendizados, cuja prátia social final resultou em uma nova compreensão acerca do fenômeno futebol.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta possibilitou a vivência e a reflexão sobre a prática docente. Do processo, os estudantes da educação básica depararam-se com a possibilidade de romper com o “futebol de sempre” e que, mais do que futebol, há futebóis, com origem em diferentes culturas e que geram diferentes culturas.
Para os bolsistas ID e professora supervisora, representou o exercício sobre o que antecede a prátia docente; que há acontecimentos durante sua implementação; que metodologia gera um determinado sujeito; e que há algo que ocorre ao final da prática docente sobre o qual é preciso refletir. Experiência que compõe um conjunto de elementos que estão implicados com um jeito de se fazer professor por intermédio do Pibid.
Referências bibliográficas
BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Disponível em: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid/pibid. Acesso em: 11 ago. 2016.
ALARCÃO, I. e TAVARES, J. Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. 2ª edição. Coimbra: Almedina, 2003
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 34. ed. rev. Campinas, Autores Associados, 2001. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5). 94 p.
O resumo apresenta experiência pedagógica de estudantes de Educação Física (EF) da Unochapecó, Chapecó, SC, com estudantes da educação básica, por intermédio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).
O Pibid objetiva a interação entre o ensino superior e a educação básica mediante a inserção, de forma supervisionada, dos estudantes das licenciaturas na realidade de seu futuro campo de trabalho (BRASIL, 2013). Possibilita aos bolsistas de Iniciação à Docência (ID) vivenciarem ações educativas que permitem o (re)conhecimento, a significação e a ressignificação de formas de pensar e agir em relação ao processo de planejar, implementar e avaliar a aprendizagem. Esta dinâmica tem implicações com o processo de se constituir professor, considerando os desafios quando do ingresso na carreira. (TARDIF, 2002).
PERCURSO METODOLÓGICO
A experiência pedagógica ocorreu em 2016 em escola de educação básica da rede catarinense de ensino, na cidade de Chapecó. O processo contou com a participação da professora supervisora e 10 bolsistas ID do curso de EF, mediada pela coordenação de área do Pibid/EF/Unochapecó.
As atividades de aprendizagem foram realizadas com estudantes do ensino fundamental e médio e planejadas, implementadas e avaliadas seguindo metodologia proposta por Saviani (2001), composta por 5 etapas: a prática social inicial, a problematização, a instrumentalização, a catarse, e a prática social final; e registradas em diários de campo, de onde provêm as informações em apresentação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Toda prática pedagógica está impregnada de intencionalidades políticas, que se materializam por intermédio do ato docente no cumprimento da função social da escola, que é produzir o conhecimento científico. É no bojo deste processo que o Pibid possibilita a construção de saberes docentes desde o início da formação. No entanto, é preciso apostar que “não se trata apenas de saber mais, mas de um saber qualitativamente diferente que assenta numa atitude e numa maneira de ver diferentes” (ALARCÃO e TAVARES, 2003, p.119).
A proposta objetivou a construção de saberes a partir de metodologia que resultasse no protagonismo dos estudantes da educação básica (SAVIANI, 2001). O acontecimento da “aula” iniciou com o exercício da prática social inicial, objetivando conhecer a realidade dos estudantes, com a pergunta: o que conhecem sobre o futebol? O processo resultou na identificação de diferentes formas de práticas do futebol presentes no cotidiano dos adolescentes.
Na etapa da problematização, os futebóis reconhecidos foram confrontados com a prática social, resultando na escolha de formas de futebol: americano, de botão, de linha, freestyle e quadribol, bem como, o que deles (re)conhecer, como: origem, forma de jogar e regras básicas. As informações decorrentes do processo compuseram as ações futuras do plano de ação desenvolvido.
A instrumentalização ocorreu por intermédio de pesquisa em pequenos grupos, seminário teórico-prático, vivências práticas e momentos de reflexão que resultaram em novos aprendizados, cuja prátia social final resultou em uma nova compreensão acerca do fenômeno futebol.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A proposta possibilitou a vivência e a reflexão sobre a prática docente. Do processo, os estudantes da educação básica depararam-se com a possibilidade de romper com o “futebol de sempre” e que, mais do que futebol, há futebóis, com origem em diferentes culturas e que geram diferentes culturas.
Para os bolsistas ID e professora supervisora, representou o exercício sobre o que antecede a prátia docente; que há acontecimentos durante sua implementação; que metodologia gera um determinado sujeito; e que há algo que ocorre ao final da prática docente sobre o qual é preciso refletir. Experiência que compõe um conjunto de elementos que estão implicados com um jeito de se fazer professor por intermédio do Pibid.
Referências bibliográficas
BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Disponível em: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid/pibid. Acesso em: 11 ago. 2016.
ALARCÃO, I. e TAVARES, J. Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. 2ª edição. Coimbra: Almedina, 2003
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 34. ed. rev. Campinas, Autores Associados, 2001. (Col. Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5). 94 p.
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