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O ENSINO DO ATLETISMO NAS ESCOLAS DA ILHA DA MADEIRA E A FORMAÇÃO DE FUTUROS PROFISSIONAIS
Última alteração: 2017-06-19
Resumo
PALAVRAS-CHAVE: Atletismo; Escola; Formação.
INTRODUÇÃO
O Atletismo é pouco difundido, praticado e assistido no Brasil. Nas escolas os professores e alunos sofrem com a falta de materiais, infraestrutura que dificultam o desenvolvimento dessa modalidade nas escolas (MATTHIESEN, 2009). Em pesquisa realizada por Faganello Gemente (2015, p.89), os professores da rede municipal de ensino de Goiânia, apresentam algumas dificuldades para trabalhar com o Atletismo em suas aulas, são elas: formação inicial, falta de espaço e de materiais. Faganello Gemente (2015) e Calvo (2005) afirmam que os acadêmicos da FEFD-UFG (Goiânia) e da Unesp/Rio Claro respectivamente, chegam com pouca ou nenhuma vivência no Atletismo. Este trabalho tem como objetivo com base nessas informações, investigamos a experiência com o atletismo nas aulas de Educação Física Escolar dos graduandos do curso de licenciatura em Educação Física do na Ilha da Madeira, Portugal, afim de comparar com a realidade brasileira.
METODOLOGIA
Para coleta de dados foi aplicado um questionário, com perguntas abertas para 12 alunos, sendo 7 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, com idade entre 18 -24 anos do 1° e 2° ano da graduação em Licenciatura em Educação Física e Desporto da Universidade da Madeira – Portugal, de modo a possibilitar conhecer como foi a experiência dos alunos em relação ao atletismo na Educação Física escolar.
ANÁLISE E DISCUSSÃO
Os resultados mostram que 7 participantes tiveram atletismo na escola e 5 afirmaram que não tiveram contato com o Atletismo em sua formação básica. As provas vivenciadas pelos 7 alunos foram: corridas de velocidade (5), corrida de revezamento (4), salto Triplo (3), salto em Distância (3), salto em altura (1), corridas com barreiras (2), lançamento do dardo (2), arremesso do peso (1) e marcha atlética (1). Esses resultados se aproximam dos dados apresentados por Calvo e Matthiesen (2012) uma vez que as provas mais vivencias pelos alunos da Madeira também são as corridas de velocidade e os saltos horizontais.
Questionados sobre se pretendem trabalhar com o atletismo após formados e quais provas, todos os participantes afirmaram que o atletismo será um conteúdo a ser ensinado, especificamente as provas de corridas de velocidade, corrida de revezamento e os saltos horizontais. Assim verificamos que os futuros professores de Educação Física da Ilha da Madeira pretendem trabalhar om as provas que foram vivenciadas por eles na formação básica.
Quanto as possíveis dificuldades em trabalhar com atletismo nas escolas, a maioria dos alunos atribuíram a inexistência de materiais e de infraestrutura que impedem o ensino das provas de lançamentos, arremesso e saltos em altura e com vara. Diante desses dados é possível verificar que as possíveis dificuldades mencionadas pelos graduandos da Ilha da Madeira se aproximam das dificuldades apresentadas pelos professores da rede municipal de Goiânia (FAGANELLO GEMENTE 2015).
CONCLUSÃO
Com base nos dados, podemos perceber que foram encontradas nas escolas da Ilha da Madeira as mesmas dificuldades e motivos pelos quais o ensino do Atletismo é negligenciado nas escolas de Goiânia. Verificamos que as provas mais comumente trabalhadas na Ilha da Madeira são as mesmas trabalhadas pelos professores da rede municipal de Goiânia. A pesquisa aponta que países diferentes, com métodos de ensino diferentes, apresentam a mesma dificuldade no ensino do atletismo nas escolas. O reforça a necessidade de estudos e práticas direcionadas ao processo de ensino e aprendizagem ao atletismo na Educação Física escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALVO, A. P. O. O Atletismo como conteúdo da Educação Física escolar: estudo realizado com universitários da Unesp – Rio Claro. 51f. Trabalho de conclusão de curso (graduação em Licenciatura em Educação Física). Instituto de Biociências. Unesp, Rio Claro, 2005.
CALVO, A. P.;MATTHIESEN, S. Q. Diagnóstico do conteúdo da Educação Física escolar: o atletismo em foco. Revista digital Buenos Aires, Ano 16, N°164, 2012. Disponível em: . Acesso em: 13 abr. 2017.
FAGANELLO GEMENTE, F.R., Atletismo na Educação Física escolar: A elaboração colaborativa do software Atletic, Rio Claro-SP, Unesp, 2015. 217f. Tese de doutorado (Desenvolvimento humano e tecnologias) Instituto de Biociências. Unesp, Rio Claro, 2015.
MATTHIESEN, S. Q.; et al, Atletismo se aprende na Escola, 2ª edição, Jundiaí-SP, ed. Fontoura, 2009.
MATTHIESEN, S. Q., Atletismo: Teoria e Prática, Rio de Janeiro -RJ, ed. Guanabara Koogan, 2007.
INTRODUÇÃO
O Atletismo é pouco difundido, praticado e assistido no Brasil. Nas escolas os professores e alunos sofrem com a falta de materiais, infraestrutura que dificultam o desenvolvimento dessa modalidade nas escolas (MATTHIESEN, 2009). Em pesquisa realizada por Faganello Gemente (2015, p.89), os professores da rede municipal de ensino de Goiânia, apresentam algumas dificuldades para trabalhar com o Atletismo em suas aulas, são elas: formação inicial, falta de espaço e de materiais. Faganello Gemente (2015) e Calvo (2005) afirmam que os acadêmicos da FEFD-UFG (Goiânia) e da Unesp/Rio Claro respectivamente, chegam com pouca ou nenhuma vivência no Atletismo. Este trabalho tem como objetivo com base nessas informações, investigamos a experiência com o atletismo nas aulas de Educação Física Escolar dos graduandos do curso de licenciatura em Educação Física do na Ilha da Madeira, Portugal, afim de comparar com a realidade brasileira.
METODOLOGIA
Para coleta de dados foi aplicado um questionário, com perguntas abertas para 12 alunos, sendo 7 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, com idade entre 18 -24 anos do 1° e 2° ano da graduação em Licenciatura em Educação Física e Desporto da Universidade da Madeira – Portugal, de modo a possibilitar conhecer como foi a experiência dos alunos em relação ao atletismo na Educação Física escolar.
ANÁLISE E DISCUSSÃO
Os resultados mostram que 7 participantes tiveram atletismo na escola e 5 afirmaram que não tiveram contato com o Atletismo em sua formação básica. As provas vivenciadas pelos 7 alunos foram: corridas de velocidade (5), corrida de revezamento (4), salto Triplo (3), salto em Distância (3), salto em altura (1), corridas com barreiras (2), lançamento do dardo (2), arremesso do peso (1) e marcha atlética (1). Esses resultados se aproximam dos dados apresentados por Calvo e Matthiesen (2012) uma vez que as provas mais vivencias pelos alunos da Madeira também são as corridas de velocidade e os saltos horizontais.
Questionados sobre se pretendem trabalhar com o atletismo após formados e quais provas, todos os participantes afirmaram que o atletismo será um conteúdo a ser ensinado, especificamente as provas de corridas de velocidade, corrida de revezamento e os saltos horizontais. Assim verificamos que os futuros professores de Educação Física da Ilha da Madeira pretendem trabalhar om as provas que foram vivenciadas por eles na formação básica.
Quanto as possíveis dificuldades em trabalhar com atletismo nas escolas, a maioria dos alunos atribuíram a inexistência de materiais e de infraestrutura que impedem o ensino das provas de lançamentos, arremesso e saltos em altura e com vara. Diante desses dados é possível verificar que as possíveis dificuldades mencionadas pelos graduandos da Ilha da Madeira se aproximam das dificuldades apresentadas pelos professores da rede municipal de Goiânia (FAGANELLO GEMENTE 2015).
CONCLUSÃO
Com base nos dados, podemos perceber que foram encontradas nas escolas da Ilha da Madeira as mesmas dificuldades e motivos pelos quais o ensino do Atletismo é negligenciado nas escolas de Goiânia. Verificamos que as provas mais comumente trabalhadas na Ilha da Madeira são as mesmas trabalhadas pelos professores da rede municipal de Goiânia. A pesquisa aponta que países diferentes, com métodos de ensino diferentes, apresentam a mesma dificuldade no ensino do atletismo nas escolas. O reforça a necessidade de estudos e práticas direcionadas ao processo de ensino e aprendizagem ao atletismo na Educação Física escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALVO, A. P. O. O Atletismo como conteúdo da Educação Física escolar: estudo realizado com universitários da Unesp – Rio Claro. 51f. Trabalho de conclusão de curso (graduação em Licenciatura em Educação Física). Instituto de Biociências. Unesp, Rio Claro, 2005.
CALVO, A. P.;MATTHIESEN, S. Q. Diagnóstico do conteúdo da Educação Física escolar: o atletismo em foco. Revista digital Buenos Aires, Ano 16, N°164, 2012. Disponível em: . Acesso em: 13 abr. 2017.
FAGANELLO GEMENTE, F.R., Atletismo na Educação Física escolar: A elaboração colaborativa do software Atletic, Rio Claro-SP, Unesp, 2015. 217f. Tese de doutorado (Desenvolvimento humano e tecnologias) Instituto de Biociências. Unesp, Rio Claro, 2015.
MATTHIESEN, S. Q.; et al, Atletismo se aprende na Escola, 2ª edição, Jundiaí-SP, ed. Fontoura, 2009.
MATTHIESEN, S. Q., Atletismo: Teoria e Prática, Rio de Janeiro -RJ, ed. Guanabara Koogan, 2007.
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