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Este trabalho tem o objetivo de trazer o relato da experiência na disciplina de Estágio Supervisionado II do curso de Educação Física licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em que foram aplicadas três aulas do conteúdo Jogo em uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental I, da Clínica Pedagógica Professor Heitor Carrilho, entidade filantrópica, localizada na cidade do Natal/RN. As aulas de Educação Física ocorriam duas vezes por semana com duração de 50 minutos cada. A escolha do conteúdo se deu porque, através do acompanhamento da turma, percebeu-se que os estudantes não tinham internalizado e apreendido o conceito de jogo e não conseguiam definir o que são jogos cooperativos e competitivos. Além disso, através do jogo pode-se trabalhar a autonomia, a criatividade, o respeito, o trabalho em grupo, entre outros tantos fatores que são fundamentais no desenvolvimento da criança. Vale ressaltar, ainda, a ludicidade como característica do jogo, a qual é de suma importância na infância. Nas aulas aplicadas, foram trabalhados jogos cooperativos e competitivos, sem que houvesse explicação anterior sobre as categorias a que cada um pertencia. Apenas nas rodas finais de conversa, os alunos eram indagados sobre quais jogos vivenciados eles consideravam cooperativos ou competitivos e o motivo desta classificação. Ao final do período de estágio, pôde-se chegar à conclusão de que foi uma experiência significativa abordar o conteúdo Jogo na turma do 3º ano e que foi, também, exitosa na intenção de fazer com que os alunos, ao jogarem, buscassem respeitar as regras e criar estratégias para chegar ao objetivo de cada jogo, bem como entender o funcionamento e as características dos jogos propostos. De fato, a experiência na disciplina Estágio Supervisionado II teve grande relevância na formação da estagiária. A partir da relação com o professor orientador, com a professora supervisora de campo e com as turmas pôde-se ver o quanto é importante planejar, problematizar, ouvir os alunos, compreender suas realidades e lhes dar autonomia.