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Ao considerarmos a escola como um espaço de produção, apropriação e reapropriação de saberes, práticas como a Cobra-cega, Sete Pecados, Cinco Marias, dentre tantas outras, podem ser tomadas como possibilidades singulares de novas aprendizagens pelos estudantes. Segundo Debortoli, Linhales e Vago (2002) ao organizarmos a educação física no ensino fundamental, precisamos levar em consideração que o brincar é uma linguagem essencial na infância, podendo se constituir em uma forma singular de produção e apropriação do conhecimento em suas múltiplas dimensões.
Tendo conhecimento da importância do brincar, elaboramos uma unidade didática de jogos e brincadeiras, no contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência da Faculdade de Educação no subprojeto Educação Física, da Universidade Federal de Minas Gerais (PIBID\FAE\UFMG). A unidade foi desenvolvida nos meses de outubro a dezembro de 2016. Para tanto, tomamos como referência o conceito de jogo/brincadeira como uma criação humana “em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente”. (CASTELLANI FILHO, et al, 2014. p 65)
Nossa proposta foi de apresentar possibilidades de ressignificar a experiência do brincar por meio de memórias brincantes de todos os sujeitos envolvidos.
Como forma de avaliação, optamos por elaborar um caderno temático produzido com material previamente organizado, construído ao longo da unidade, em que as crianças registravam as atividades realizadas nas aulas.