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É DIA DE PICADEIRO NA ESCOLA: EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA EM PRÁTICAS CIRCENSES
Última alteração: 2017-06-20
Resumo
1 INTRODUÇÃO
No âmbito da educação física escolar, as atividades circenses têm despontado como propostas metodológicas alternativas para o rompimento com a praxe da esportivização, ainda tão vigente neste meio (OLIVEIRA FILHO; SCORSIN; KRONBAUER, 2012). Embora tal vertente pedagógica esteja em ascensão na academia, quantitativamente ainda possui recursos científicos limitados.
Sabendo disso, o presente trabalho traz à tona um relato de experiência de projeto educacional, em que se adotou “o circo” como temática principal, objetivando discutir as possibilidades de planejamento deste mote e apontando os benefícios ofertados pelas atividades circenses.
2 METODOLOGIA
O presente relato de experiência trata de um projeto educacional pautado em 7 intervenções, implementadas na turma do 4º ano da Escola Municipal Arnaldo Monteiro, Natal–RN, que decorreram ao longo de dois meses, em que se adotou a temática do “circo” como eixo central da proposta pedagógica de ensino, transitando por modalidades que estão inseridas neste contexto: a ginástica, a dança e o teatro.
De maneira a desenvolver as habilidades inerentes às modalidades supracitadas, foi preferível fragmentar o cronograma de aulas, iniciando-se as atividades práticas abordando as competências da ginástica executadas no picadeiro, trespassando em sequência pelos elementos da dança e, por fim, trabalhando as performances teatrais dos alunos.
Ao término do bimestre, os estudantes foram instruídos a compor um picadeiro, de modo que fosse realizado um “dia de circo”, repleto de atrações desta tipologia, executadas pelos alunos da referida turma. Para avaliar as crianças, estabeleceu-se os critérios: participação, conteúdo aprendido; e superações de desafios.
3 RESULTADOS
A prática circense rompeu as dimensões escolares, envolvendo diretamente a comunidade escolar: os jovens, com seus engajamentos nas vivências; os pais, colaboradores com as fantasias; o picadeiro, caracterizando a temática; assim como o corpo docente, empenhados com as práticas e com os conteúdos de sala de aula.
Ao abordar temáticas de criação artística e a liberdade de expressão, se constrói um ambiente propício às múltiplas aprendizagens (MIRANDA; LOPES; LARA, 2011). Na ocasião, o circo instigou a criatividade dos alunos, promovendo-lhes novos conhecimentos de teor sociais, cognitivos e motores.
Constatou-se que a turma foi exitosa nos quesitos “participação” e “conteúdo aprendido”, haja vista que se teve bom envolvimento com a prática, assim como na busca pelos saberes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo foi vital na reafirmação de questões como a valorização da educação física escolar, com temas próprios e relevantes ao desenvolvimento humano, contribuindo com a variabilidade motora do indivíduo, modificando atitudes e favorecendo o entendimento de conceitos propostos.
Nitidamente, as crianças se sentiram livres e valorizadas por realizarem movimentos com expressiva variância, bem como desafiadas e motivadas ao vivenciarem atividades inéditas, as quais foram pensadas e executadas por elas.
5 REFERÊNCIAS
GONZÁLEZ, F. J.; DARIDO, S. C.; OLIVEIRA, A. A. B. Ginástica, dança e atividades circenses. Maringá: Eduem, 2014.
INFANTINO, J. Práticas, representações e discursos da corporalidade: A ambiguidade nos corpos do circo. Runa, v. 31, n. 1, p. 49–65, jan./jun., 2010.
MIRANDA, A. C. M.; LOPES, B. R.; LARA, L. M. Resenha do livro introdução à pedagogia das atividades circenses. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 799–805, jul./set., 2011.
OLIVEIRA FILHO, I. J.; SCORSIN, D. M.; KRONBAUER, G. A. Atividades circenses: uma proposta pedagógica para a educação física escolar. In: FÓRUM DAS LICENCIATURAS, 2, 2012. Anais... Guarapuava: Pró-reitoria de Ensino, 2012.
No âmbito da educação física escolar, as atividades circenses têm despontado como propostas metodológicas alternativas para o rompimento com a praxe da esportivização, ainda tão vigente neste meio (OLIVEIRA FILHO; SCORSIN; KRONBAUER, 2012). Embora tal vertente pedagógica esteja em ascensão na academia, quantitativamente ainda possui recursos científicos limitados.
Sabendo disso, o presente trabalho traz à tona um relato de experiência de projeto educacional, em que se adotou “o circo” como temática principal, objetivando discutir as possibilidades de planejamento deste mote e apontando os benefícios ofertados pelas atividades circenses.
2 METODOLOGIA
O presente relato de experiência trata de um projeto educacional pautado em 7 intervenções, implementadas na turma do 4º ano da Escola Municipal Arnaldo Monteiro, Natal–RN, que decorreram ao longo de dois meses, em que se adotou a temática do “circo” como eixo central da proposta pedagógica de ensino, transitando por modalidades que estão inseridas neste contexto: a ginástica, a dança e o teatro.
De maneira a desenvolver as habilidades inerentes às modalidades supracitadas, foi preferível fragmentar o cronograma de aulas, iniciando-se as atividades práticas abordando as competências da ginástica executadas no picadeiro, trespassando em sequência pelos elementos da dança e, por fim, trabalhando as performances teatrais dos alunos.
Ao término do bimestre, os estudantes foram instruídos a compor um picadeiro, de modo que fosse realizado um “dia de circo”, repleto de atrações desta tipologia, executadas pelos alunos da referida turma. Para avaliar as crianças, estabeleceu-se os critérios: participação, conteúdo aprendido; e superações de desafios.
3 RESULTADOS
A prática circense rompeu as dimensões escolares, envolvendo diretamente a comunidade escolar: os jovens, com seus engajamentos nas vivências; os pais, colaboradores com as fantasias; o picadeiro, caracterizando a temática; assim como o corpo docente, empenhados com as práticas e com os conteúdos de sala de aula.
Ao abordar temáticas de criação artística e a liberdade de expressão, se constrói um ambiente propício às múltiplas aprendizagens (MIRANDA; LOPES; LARA, 2011). Na ocasião, o circo instigou a criatividade dos alunos, promovendo-lhes novos conhecimentos de teor sociais, cognitivos e motores.
Constatou-se que a turma foi exitosa nos quesitos “participação” e “conteúdo aprendido”, haja vista que se teve bom envolvimento com a prática, assim como na busca pelos saberes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O processo foi vital na reafirmação de questões como a valorização da educação física escolar, com temas próprios e relevantes ao desenvolvimento humano, contribuindo com a variabilidade motora do indivíduo, modificando atitudes e favorecendo o entendimento de conceitos propostos.
Nitidamente, as crianças se sentiram livres e valorizadas por realizarem movimentos com expressiva variância, bem como desafiadas e motivadas ao vivenciarem atividades inéditas, as quais foram pensadas e executadas por elas.
5 REFERÊNCIAS
GONZÁLEZ, F. J.; DARIDO, S. C.; OLIVEIRA, A. A. B. Ginástica, dança e atividades circenses. Maringá: Eduem, 2014.
INFANTINO, J. Práticas, representações e discursos da corporalidade: A ambiguidade nos corpos do circo. Runa, v. 31, n. 1, p. 49–65, jan./jun., 2010.
MIRANDA, A. C. M.; LOPES, B. R.; LARA, L. M. Resenha do livro introdução à pedagogia das atividades circenses. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 799–805, jul./set., 2011.
OLIVEIRA FILHO, I. J.; SCORSIN, D. M.; KRONBAUER, G. A. Atividades circenses: uma proposta pedagógica para a educação física escolar. In: FÓRUM DAS LICENCIATURAS, 2, 2012. Anais... Guarapuava: Pró-reitoria de Ensino, 2012.
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