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PIBID – EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM SÃO SEBASTIÃO – DF
Última alteração: 2017-06-20
Resumo
PALAVRAS-CHAVE: Educação Física; Escola; PIBID.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca sistematizar experiências de ensino-aprendizagem ocorridas dentro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, coordenadas pela Faculdade de Educação Física da UnB. As ações foram desenvolvidas em uma escola pública do Distrito Federal, localizada em São Sebastião, região administrativa distante 25 quilômetros do centro da capital. A escola atende estudantes dos anos finais do ensino fundamental.
2 METODOLOGIA
A experiência de trabalho foi realizada em várias turmas, onde cinco estudantes sob supervisão cumpriram 10 horas semanais, sendo 2h em coordenação com professor do curso de graduação da UnB e 8h diretamente na escola acompanhando a regência de classe e coordenação pedagógica. Os pibidianos desenvolveram atividades de observação, planejamento, regência de classe, diagnóstico e conhecimento da condição de trabalho de um professor da rede básica de ensino.
Foi oportunizada a eles a vivência plena do cotidiano escolar, com vistas a participação em experiências metodológicas e tecnológicas de práticas docentes de caráter inovadoras e socialmente referenciadas que buscam assegurar o processo de ensino-aprendizagem enfrentando os seus desafios.
3 DESCRIÇÕES, RESULTADOS, INTERPRETAÇÕES.
As experiências vivenciadas pelos pibidianos foram construídas a partir de problematizações realizadas inicialmente pelo professor supervisor que apresentou todas as condições diagnosticas levando os estudantes a construírem suas próprias avaliações. Superado período de conhecimento pleno das instâncias da escola, dos alunos e suas demandas foi destinado maior espaço de intervenção e planejamento participativo das ações, onde os pibidianos puderam aplicar os conhecimentos adquiridos referenciando-se nos documentos norteadores da educação básica (PCN, PPP da escola, Currículo em Movimento do DF).
Foram adotadas como ferramentas entre os Jogos, vídeos, músicas, brinquedos e brincadeiras, leituras, debates, trabalhos em grupo e avaliações escritas. Partiu-se sempre da referência dos saberes e dos diversos conhecimentos dos alunos, do diálogo permanente e a correlação direta com a aplicação dos conhecimentos na vida cotidiana oportunizando aos estudantes a construção autônoma de novas experiências ligadas à cultura corporal, pois
"A Educação Física é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal." (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 33).
As experiências mais significativas foram realizadas inicialmente a partir da apresentação de repertório, leitura e debate de diversas manifestações da cultura corporal que culminaram com a construção pelos alunos, com mediação dos professores, de portfólio de jogos e brincadeiras adaptadas a estudantes com necessidades especiais, construção dos próprios jogos e brincadeiras em grupos, ressignificação de jogos e esportes tradicionais adequando aos interesses e necessidades das turmas, escolha democrática de tema que norteou avaliação multidisciplinar e os jogos escolares.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os pibidianos tiveram a oportunidade de conhecer e intervir diretamente nos diversos segmentos de organização da escola, atuando diretamente na construção e execução dos projetos e aulas, do processo de construção de instrumentos de avaliação e retroalimentação de resultados para adequação às demandas dos estudantes. Responderam prontamente ao desafio de fazer a leitura crítica da forma de organização escolar, contribuindo com suas experiências e estudo com soluções e sugestões aplicáveis a este cotidiano.
A ótima aceitação por parte dos alunos e a abertura e valorização do trabalho realizado não só pelo professor efetivo da escola, como pela direção e demais educadores assegurou espaço rico de construção e produção de conhecimento que acreditamos ser um diferencial positivo na formação destes que serão em breve novos professores a enfrentar os desafios da escola.
5 REFERÊNCIAS
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. 12ª
ed. São Paulo: Cortez, 1992.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca sistematizar experiências de ensino-aprendizagem ocorridas dentro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, coordenadas pela Faculdade de Educação Física da UnB. As ações foram desenvolvidas em uma escola pública do Distrito Federal, localizada em São Sebastião, região administrativa distante 25 quilômetros do centro da capital. A escola atende estudantes dos anos finais do ensino fundamental.
2 METODOLOGIA
A experiência de trabalho foi realizada em várias turmas, onde cinco estudantes sob supervisão cumpriram 10 horas semanais, sendo 2h em coordenação com professor do curso de graduação da UnB e 8h diretamente na escola acompanhando a regência de classe e coordenação pedagógica. Os pibidianos desenvolveram atividades de observação, planejamento, regência de classe, diagnóstico e conhecimento da condição de trabalho de um professor da rede básica de ensino.
Foi oportunizada a eles a vivência plena do cotidiano escolar, com vistas a participação em experiências metodológicas e tecnológicas de práticas docentes de caráter inovadoras e socialmente referenciadas que buscam assegurar o processo de ensino-aprendizagem enfrentando os seus desafios.
3 DESCRIÇÕES, RESULTADOS, INTERPRETAÇÕES.
As experiências vivenciadas pelos pibidianos foram construídas a partir de problematizações realizadas inicialmente pelo professor supervisor que apresentou todas as condições diagnosticas levando os estudantes a construírem suas próprias avaliações. Superado período de conhecimento pleno das instâncias da escola, dos alunos e suas demandas foi destinado maior espaço de intervenção e planejamento participativo das ações, onde os pibidianos puderam aplicar os conhecimentos adquiridos referenciando-se nos documentos norteadores da educação básica (PCN, PPP da escola, Currículo em Movimento do DF).
Foram adotadas como ferramentas entre os Jogos, vídeos, músicas, brinquedos e brincadeiras, leituras, debates, trabalhos em grupo e avaliações escritas. Partiu-se sempre da referência dos saberes e dos diversos conhecimentos dos alunos, do diálogo permanente e a correlação direta com a aplicação dos conhecimentos na vida cotidiana oportunizando aos estudantes a construção autônoma de novas experiências ligadas à cultura corporal, pois
"A Educação Física é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal." (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 33).
As experiências mais significativas foram realizadas inicialmente a partir da apresentação de repertório, leitura e debate de diversas manifestações da cultura corporal que culminaram com a construção pelos alunos, com mediação dos professores, de portfólio de jogos e brincadeiras adaptadas a estudantes com necessidades especiais, construção dos próprios jogos e brincadeiras em grupos, ressignificação de jogos e esportes tradicionais adequando aos interesses e necessidades das turmas, escolha democrática de tema que norteou avaliação multidisciplinar e os jogos escolares.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os pibidianos tiveram a oportunidade de conhecer e intervir diretamente nos diversos segmentos de organização da escola, atuando diretamente na construção e execução dos projetos e aulas, do processo de construção de instrumentos de avaliação e retroalimentação de resultados para adequação às demandas dos estudantes. Responderam prontamente ao desafio de fazer a leitura crítica da forma de organização escolar, contribuindo com suas experiências e estudo com soluções e sugestões aplicáveis a este cotidiano.
A ótima aceitação por parte dos alunos e a abertura e valorização do trabalho realizado não só pelo professor efetivo da escola, como pela direção e demais educadores assegurou espaço rico de construção e produção de conhecimento que acreditamos ser um diferencial positivo na formação destes que serão em breve novos professores a enfrentar os desafios da escola.
5 REFERÊNCIAS
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. 12ª
ed. São Paulo: Cortez, 1992.
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